poupança na cozinha

Quem se interessa pelo tópico do desperdício alimentar, já se deparou com publicações sobre a prática de fazer crescer novas plantas a partir de restos de legumes, apenas com água.

 

Naturalmente que eu tinha de experimentar. Há vários vegetais que podem ser utilizados, mas eu fiquei-me pelo que tinha à mão: alho francês.

 

Só não aproveitei a parte da raiz, cortei rente, coloquei num frasco (de café) com um fundo de água e algumas semanas depois, este era o resultado:

Eu não faço ideia de como será o resultado final, mas acredito que se ficará por umas folhas.

 

Ainda assim, este despercídio já dá para uma sopa.

 

Um fundo do pé de alface, dá para mais uma salada, etc., etc., … façam as contas. Mas sem ilusões.

 

Eu sei que não vou conseguir fazer crescer um novo pé de alface, mas apenas algumas folhas para mais uma salada.

 

Eu só mudei a água 1 vez por semana (ou menos) e esteve numa prateleira da cozinha sem luz directa. Por esta ordem de ideias, o esforço é mínimo.

 

Espreitem as fotos do Google Imagens sobre regrow vegetables para ver as possibilidades e, quem sabe, se inspirarem.

 

Mas por favor, não façam como vi alguns, a utilizar metade de um alho francês, porque isso é a definição de desperdício alimentar.

 

https://descontos.blogs.sapo.pt/3920224.html

Penso que terá sido no thezerowasteguide que vi a dica: aromatizar o vinagre com cascas de citrinos.

 

Antes de mais, eu utilizo vinagre normal para as limpezas. É mais económico e não senti diferença em relação ao vinagre de limpeza.

 

Mas um vinagre com cheirinho a laranja é muito melhor.

Coloco as cascas de laranja (ou outro citrino) para dentro do frasco com vinagre. Passados uns dias, o vinagre vai ficando alaranjado(*) e com um aroma fantástico.

 

Experimentem.

 

(*) Bastante mais alaranjado do que esta foto, que tem uma “mistura” nova.

 

https://descontos.blogs.sapo.pt/3924883.html

Batatas cozidas com pescada é o prato mais básico que pode haver. Crescemos todas/os a comer batatas cozidas com alguma coisa, não é verdade?

 

E há uma razão para isso: é uma refeição rápida e económica.

 

Mas não tem de ser sensaborona. Para mim, é uma delícia quando lhe acrescento uma das minhas coisas preferidas: molho fervido, que é o que se chama cá em casa à cebolada cozida em azeite com uma pitada de vinagre.

É um elemento essencial da consoada. Pergunto-me se é comum a outras famílias. também comem o vosso bacalhau com o molho fervido. É esse o nome que lhe dão?

 

Eu gosto tanto de molho fervido que “poupei” o pão do lanche (era o último) para ter para molhar no azeite… nham.

Por isso, a minha refeição pobre, facilmente se enriquece com cebola e azeite. Certamente que a vossa teria outros ingredientes.

 

Eu cozo sempre as batatas em tamanho “garfada” para poder cozer tudo ao mesmo tempo e poupar energia. Também é mais prático para comer na marmita (no escritório).

Eu cozo sempre ovos a mais, para usar em sandes ou saladas. Ou até um snack.

O frasquinho tinha líquido de pimentos assados. Usei no molho fervido.

O azeite que sobra, eu reutilizo em estufados, para arroz, etc...

 

https://descontos.blogs.sapo.pt/3863863.html

Hoje tenho uma folga a meio da semana, por isso decidi fazer algumas tarefas pendentes.

 

Uma delas era processar e congelar uma perna de peru (4€). Como vivo sozinha e não sou fã de peru assado aos baldes, costumo dividir a perna da seguinte forma:

– carne do coto, sem cartilagens: para picar (rendeu 45 almôndegas);

– carne da perna, com cartilagens: aos cubos para estufar (costumo congelar num frasco de azeitonas, encho o frasco);

– carne junto ao osso: para assar.

 

As almôndegas têm meia curgete, uma cenoura, um alho francês pequeno, 1/4 cebola grande, sal, pimenta e pimenta caiena.

Pico os legumes à parte, porque ficam picados mais uniformemente. Depois junto à carne e continuam a picar com a carne.

 

Hoje foi menos de 1 hora, porque não me apetecia passar a manhã na cozinha.

Idealmente, fazia também uma panelada de molho de tomate e já cozinhava as almôndegas. Assim, iam para o congelador já prontas a comer.

 

https://descontos.blogs.sapo.pt/3850281.html

Hoje assinala-se o Dia Mundial do Vegetarianismo, uma escolha alimentar que exclui carne, peixe e marisco, podendo igualmente excluir os seus derivados.

 

Não sou vegetariana, mas tenho procurado seguir uma dieta com menos proteína animal, reforçando o meu consumo de leguminosas e vegetais.

Isso e assumir a marmita como a principal opção para o almoço de trabalho, fez com que a saúde do meu estômago melhorasse consideravelmente. Na verdade, já nem me lembro a última vez que estive doente do estômago, algo que há 10 anos era habitual, ao ponto de me ser recomendada uma endoscopia.

 

E reitero que não eliminei a carne e o peixe, simplesmente esforcei-me por adicionar mais legumes e leguminosas à dieta. Essa escolha, trouxe de forma natural a redução da proteína animal.

 

Aproveitem as celebrações do Dia Mundial do Vegetarianismo para fazer um prato vegetariano.

 

Não tem de ser uma receita gourmet.

Esta semana deliciei-me com massada com tomate e grão de bico. Não só é uma alternativa saudável como económica.

 

Como tinha grão de bico cozido, aproveitei e fiz uma taça de húmus. Pensei que não tinha ficado bem, mas depois comi metade com batatas fritas.

Preciso de experimentar com alho e ervas frescas.

E como ainda tenho algum grão cozido (que congelei), acho que aproveito para fazer salada de grão e cuscuz.

 

Tenho 3 receitas debaixo de olho:

Salada de grão, cuscuz, courgette grelhada e tomate

Cuscuz com vegetais salteados

Cuscuz com grão salteado

 

Deu para perceber que eu adoro grão de bico?

 

https://descontos.blogs.sapo.pt/3854249.html