Faça Você Mesmo

DIY – Folhas de autocolantes para imprimir

Tenho uma paixão inegável por agendas de papel personalizadas (não datadas, construidas por mim mesma). Adoro recortar imagens de revistas, criar colagens, registar leituras marcantes, guardar citações que me tocam, anotar receitas e, em essência, documentar a vida em todas as suas nuances… inclusive as despesas, que são inevitáveis.

Ontem cheguei ao fim do período mensal de 15 impressões gratuitas, tendo utilizado apenas 4 delas. No topo da minha lista de desejos estavam autocolantes decorativos (lembro-me de ter adquirido um pacote de etiquetas A4 há anos atrás, durante uma visita ao Aldi) e um documento composto por 18 páginas.

Imprimi vários autocolantes. Uns que encontrei disponíveis online (há várias páginas que têm imprimíveis gratuitos) e fiz duas folhas A4 no Canva:

Também imprimi algumas páginas do Workbook fo 30 Days to Better Habits de James Clear, o autor de Atomic Habits.

Se partilham do meu entusiasmo por etiquetas e se, porventura, não possuem papel autocolante à disposição, considerem a possibilidade de adquirir estes itens através de um negócio ucraniano que descobri recentemente. Os autocolantes comercializados por esta empresa são verdadeiramente encantadores e, devido à conversão monetária favorável, tornam-se bastante acessíveis para nós. Para vos dar uma noção dos preços, um livro contendo mais de 500 autocolantes (com uma vasta seleção à escolha) custa menos de 10€, e os portes de envio são oferecidos em compras a partir de 17€.

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DIY – uma prateleira que se partiu (continuação)

Os projectos DIY, cá por casa, andam devagar. Não há estalar de dedos que faça o milagre das transformações rápidas e impressionantes que vejo nas redes sociais e que tanto gostaria para mim. Eu estive meses para conseguir ou simplesmente me sentir motivada para dar um pulo ao IKEA, para comprar um tecido.

Mas aqui está, o DIY – uma prateleira que se partiu termina com dois projectos em um: um tecido (3.50€) que funciona como porta e a reutilização de uma garrafa de lixívia como organizador de fios (um dia destes enrolo-os melhor, hoje não foi um desses dias). Até o livro foi estratégicamente colocado para ocultar fios (usa o que tens).

Nota-se que o meu telemóvel deixou de focar?

Utilizei o tecido que sobrou para criar uma capa de verão (que chique!) para uma almofada do sofá. Limitei-me a coser o tecido, sem cortar o excesso. Assim, poderei reutilizar esse tecido para outro projecto, se desejar.

DIY em curso: três molduras com tela anti-mosquitos para os postigos do corredor. No dia em que saí de casa para ir comprar as ripas, encontrei a loja fechada.

Mas o lixo dos outros salvou-me e agora só sonho com uma serra tico-tico.

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Reutilização de Etiquetas Autoadesivas: Uma Poupança Sustentável

É essencial praticar a sustentabilidade na atualidade. Um exemplo disso, pode ser a reutilização de etiquetas de envio autoadesivas que acompanham algumas encomendas.

Estas etiquetas, frequentemente destinadas ao lixo, podem, na realidade, ter uma segunda vida.

Eu costumo criar autocolantes, bastando para isso colar uma folha decorativa na etiqueta. Esta folha, já foi calendário, já foi quadro e termina a sua vida como etiquetas na minha agenda. Basta um pouco de cola e recortar no tamanho desejado.

Também podem pedir à pequenada que faça os seus desenhando e criando autocolantes personalizados para decoração de cadernos, agendas, entre outros objetos.

Pequenas ações fazem a diferença. Reutilize e poupe, contribuindo para um planeta mais saudável.

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Meu Presente de Dia das Mães: O Bordado que Me Ensinou Lições Valiosas

Recordam-de ter planeado (com um mês de antecedência) um bordado para o dia da mãe?

Adiei passar o desenho para o tecido porque detesto essa tarefa e queria que ficasse perfeito com um desenho impresso numa tela solúvel com água. Perfect, perfect!

Errado. A parte da impressão correu lindamente, mas quando lavei a tela, percebi duas coisas:

  • devo ter esticado o tecido quando não devia, e deslocado a tela em algumas posições (vejam as letras da palavra “dia”);
  • e o pior, a tinta da impressora manchou o tecido, ao lavar – algo que não considerei;
  • que tinha deixado tudo para a última e já não ia a tempo de fazer um bordado novo, para substituir;
  • ter de limpar a cola da agulha, da tela autocolante, tornou-se moroso e até retirou o prazer de bordar da experiência (eu adoro o deslizar da linha pelo tecido, essa calma…)
Bordado Dia da Mãe

A boa notícia é que a minha mãe adorou o bordado. Andava constantemente a perguntar o que ia fazer com os bordados que me via fazer, por isso, este foi para ela.

Agora só tenho de fazer um bordado de substituição. O bordado em si, é muito rápido de fazer e, para mim, um prazer terapêutico. Mas eu ODEIO fazer o desenho. 🙂

Lições aprendidas:

  • Muitas vezes, idealizamos “gadgets” e gastamos dinheiro em coisas que acabam por não ser necessárias e até prejudiciais, quando na verdade algo simples e feito com amor pode ser mais valioso.
  • A procrastinação só me prejudica, gerando stress e consequências negativas. É importante estabelecer um cronograma realista para evitar atrasos e imprevistos, mas igualmente importante cumpri-lo.
  • Não devo menosprezar os meus presentes caseiros, pois eles podem ter um valor emocional muito maior do que algo comprado numa loja. Eles mostram o meu esforço, dedicação e amor pela pessoa que recebe o presente.
  • Um presente caseiro permite-me dar mais, com menos recursos financeiros. O tempo e a dedicação que dediquei ao fazer o bordado mostra o quanto eu valorizo aminha mãe e minha relação com ela.

Moldura: 5€, Continente

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DIY – uma prateleira que se partiu e uma cabaninha para a torradeira

Estes projectos DIY foram sendo sucessivamente adiados, porque não tinha serrote. Comprado o serrote, continuei a adiar, mas por preguiça.

Depois aconteceu isto:

Já não podia adiar.

Decidi reutilizar a madeira de uma pequena mesa de apoio que ficou sem casa, depois de transformar o escritório em quarto de dormir.

Usar um serrote, teve uma pequena curva de aprendizagem: um misto de força com ângulo. Mas apesar de alguns erros, lá consegui.

Ups…

Mesa 1 passa a prateleira de estante

Usei o tampo de pinho (que não estava a ser utilizado) para substituir a prateleira partida. Tive de serrar à medida e depois os cantos da estante. Fiquei com as ferragens do costume. São incrivelmente versáteis e económicas.

Falta pintar a prateleira e comprar um pouco de tecido que funcionará como frente do armário.

Mesa 2 fica mais pequena

Tinha uma segunda mesa, no quarto da minha mãe, a ser usada para tomar o pequeno-almoço e ler o jornal, um costume que se manteve desde as manhãs frias de inverno, com o quarto aconchegante do aquecedor ligado.

Apenas cortei um pouco do comprimento da mesa, para ser mais fácil de movimentar dentro do quarto e recoloquei as pernas.

E finalmente, os restos da madeira que foram o tamanho perfeito para fazer uma prateleira para a torradeira, maximizando o espaço disponível na banca.

Só falta pintar. Mas tenho receio que a parte superior fique toda riscada com o uso, por isso, estou em fase de decisão: pinto/não pinto, pinto branco/preto.

Podem parecer coisas simples e inacabadas, mas na minha vida, resolvem pequenas irritações: a mesa que arranha a parede quando tento mudá-la de sítio ou a constante arrumação de electrodomésticos na bancada, apenas para aquecer pão.

Em suma, é importante lembrar que nem tudo precisa ser perfeito ou estar totalmente concluído para trazer benefícios e melhorias ao nosso dia-a-dia.

A prateleira da torradeira não funcionárá melhor depois de pintada, embora fosse um post mais vistoso. E estante, ficará com mais espaço, depois de ter uma “porta” de tecido, mas ainda assim resolve o problema de servir de apoio à televisão.

Por vezes, é melhor dar início a um projecto ou ideia, mesmo que esteja inacabado, pois esse passo inicial pode ajudar a resolver pequenas dificuldades e trazer mais conforto à nossa vida.

Não tenha medo de começar, pois é no processo que aprendemos, melhoramos e encontramos soluções criativas para os desafios que enfrentamos. O progresso, mesmo que imperfeito, é sempre melhor do que a inércia. Fazer um pouco, é melhor que não fazer nada.

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