usado é bom

Recycle Geeks: poupança e economia circular para a tecnologia

Isto vai parecer publicidade, mas não é. É entusiasmo por ter encontrado um projecto assim, que me enche as medidas, com pessoas que tentam dar valor ao que ainda pode ser utilizado. #usadoébom

Andava no OLX à procura de um portátil usado seguro, mas tinha medo de comprar um produto roubado ou em más condições. Foi então que descobri a Recycle Geeks, uma empresa portuguesa (Porto) que se dedica à reciclagem e reparação de equipamentos tecnológicos, com foco na economia circular.

A Recycle Geeks oferece um serviço completo de reciclagem e reparação de equipamentos tecnológicos, incluindo computadores, telemóveis, tablets e outros dispositivos. Os equipamentos que ainda estão em boas condições são reparados e vendidos a preços acessíveis. Os equipamentos que não podem ser reparados são desmontados e os seus componentes são reciclados.

Dê uma nova vida aos seus equipamentos tecnológicos

Se têm algum equipamento tecnológico que já não usam, não o deitem fora! A Recycle Geeks oferece um serviço de doação de tecnologia que lhe permite dar uma nova vida aos seus equipamentos, doar para uma causa social e ainda ganhar crédito em loja.

Isto porque a empresa irá reparar ou recuperar os equipamentos que ainda têm valor e vendê-los a preços acessíveis.

Depois, nós decidimos o que fazer com o lucro da venda do equipamento doado:

Opção 1: 33% para nós, 33% para uma causa social, 33% Recycle Geeks (valor para cobrir os custos)

Opção 2: 66% para uma causa, 33% Recycle Geeks (valor para cobrir os custos)

O meu portátil custou 140€ com bateria nova e com garantia. O seu equivalente, novo, custaria cerca de 700€.

Se virem os valores praticados, rapidamente percebem que o fim do projecto não é o lucro, mas dar valor ao que ainda tem valor, poupar o ambiente e ajudar quem precisa de equipamento acessível e as instituições que apoiam.

Posso estar a ser excessivamente optimista, com apenas uma experiência, mas parece-me uma excelente opção para quem procura um equipamento tecnológico usado, seguro e acessível, com o bónus de sabermos que estamos a ter um impacto positivo no ambiente e na sociedade.

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O meu portátil avariou: uma história de desgaste e esperança

Nunca pensei que fosse passar por isto. O meu portátil, que me serviu durante tantos anos (penso que mais de 12 anos), avariou.

No início, ainda funcionava com um monitor externo. Pensei que seria apenas o ecrã, mas depois de mexer nos controladores, deixou de dar.

Fui a três locais diferentes para tentar solucionar o problema. No primeiro, pediram-me 170€ para reparar ou o ecrã ou a placa gráfica. No segundo, muito longe, tinham de testar. No terceiro, primeiro tinham o monitor igual, depois já não era o monitor e iriam reparar a placa gráfica.

A verdade é que não tenho dinheiro para comprar um novo portátil. Por isso, decidi arriscar e comprar um usado. Tentei comprar um modelo igual ao que tinha, porque há menos de 1 ano investi na compra de uma bateria nova, mas sem sucesso.

Foi uma semana desgastante. Tive de pedir a terceiros para ficar com a minha mãe para me poder deslocar. Depois, o esgotante processo de reinstalação do Windows e de tudo o mais.

Eu pensava, honestamente, que estava preparada para a eventualidade de algo como isto acontecer. Mas a verdade é que não estava.

No fim, tudo correu bem. Encontrei um portátil que me serve perfeitamente e que tem as mesmas especificações do portátil que possuía.

Mas esta experiência deixou-me uma lição: é importante estar preparada para o imprevisto, seja ele digital ou financeiro.

Por isso, deixo aqui algumas dicas:

  • Façam cópias de segurança regulares dos seus ficheiros, passwords e outros dados.
  • Tenham um plano de contingência para o caso de o seu computador avariar (eu nem conseguia entrar nesta página).
  • Considerem a possibilidade de comprar um portátil usado, se não tiverem dinheiro para um novo.

E assim, depois de uma semana desgastante, finalmente encontrei um portátil que me serve perfeitamente. No próximo post, vou contar-vos onde encontrei o meu novo portátil e por quanto.

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Lições Aprendidas com Lentes e Armações

Partilho hoje uma história que serve como reflexão sobre a nossa relação com as escolhas financeiras, especialmente quando se trata da nossa saúde visual.

Como muitos de vocês já sabem, recentemente parti a lente dos meus óculos. Os meus óculos representam um dos meus maiores investimentos em saúde. Costumo ser bastante conservadora quanto à mudança da armação, mas nunca poupei na qualidade das lentes. Para vos dar uma ideia, as últimas lentes progressivas, adquiridas em 2021, custaram-me 385€ cada.

Nas duas últimas mudanças de lentes, notei que estas eram mais propensas a ficarem esbotenadas. Curiosamente, este problema manifestou-se até mesmo durante o período de seguro (uma oferta da marca), mas como o dano era mínimo, optei por não substituir as lentes na altura para evitar aumentar o meu impacto ambiental.

Infelizmente, esse pode ter sido um erro. Um pequeno canto esbotenado levou a outro, até que, fora do período de proteção do seguro, parti finalmente a lente. Comecei a questionar se a fragilidade das lentes seria realmente resultado de mau uso ou se indicaria um defeito de fabrico.

Após deixar claro que não estava satisfeita com o produto e que iria procurar alternativas, ouvi uma explicação que me apanhou de surpresa: que as minhas lentes progressivas são mais frágeis devido ao material usado para reduzir a espessura, que é normal que fiquem amarelas e que a utilização de uma armação integral pode protegê-las melhor.
E eu, cliente há mais de 30 anos nesta ótica, nunca tinha sido informada sobre estes pormenores, sequer quando ouvi uma explicação de mais de 20 minutos sobre porque deveria investir nas lentes mais caras.

A conclusão: alguns dias depois, ligaram-me para substituir as lentes gratuitamente, mas recomendaram uma mudança de armação que as protegesse completamente.

Depois de reflectir, decidi não arriscar e vou mudar de armação. Mas decidi tomar um caminho diferente. O fácil era chegar à ótica e comprar uma armação nova, mas eu fui ao OLX e encontrei uma opção básica (no modelo, porque é Empori Armani, com um PVP de cerca de 80€-130€) por apenas 10€, a apenas 5 minutos da minha casa.

Planeio, ainda, investir noutra armação, que custa menos de 10€, levando ambas para a ótica, para decidirem qual se adapta melhor à lente.

Lições a Retirar:

  1. Frugalidade é Saber Escolher: Optei por soluções mais acessíveis (usado é bom), sem comprometer a qualidade, mostrando que é possível fazer escolhas financeiramente inteligentes.
  2. Sustentabilidade Financeira: Ao comprar uma armação usada, dei-lhe uma segunda vida, contribuindo para uma abordagem mais sustentável em termos financeiros e ambientais.
  3. Reclamar se Achar que Tem Razão: Eu evito situações de conflito, frequentemente preferindo ficar com o prejuízo, “para não me chatear”. Este episódio sublinha a importância de questionar, reclamar quando necessário e garantir que os nossos direitos como consumidores são respeitados.

Espero que esta experiência pessoal vos inspire a repensar as vossas próprias escolhas. Ao reclamar poupei, no mínimo 385€ e ao comprar uma armação usada em vez de nova, terei poupado uns 80€ (se é que teriam opções económicas na ótica).

Hoje, estou aliviada e feliz com as escolhas que fiz.

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#RemendarParaPoupar

Estas são as minhas sapatilhas preferidas. As minhas primeiras GEOX, compradas usadas e experimentadas no parque de estacionamento onde combinei a entrega.

Encaixaram como uma luva… uma autêntica luva. A partir daí, tornei-me fã da marca, especialmente dos modelos que têm tecido na parte superior. Uso estas sapatilhas quase diariamente há anos e já acusam o gasto.
Esta semana fiz um pequeno remendo e de seguida serão lavadas e pintadas. Ainda tenho sapatilhas para muitos anos.

Prometo que mostro o antes e o depois do restauro.

Entretanto já comprei outro par, porque precisava de umas impermeáveis para o inverno.

Mas este post não é uma carta de amor às minhas sapatilhas, mas para mostrar como do velho se faz novo.

Descobri na caixa de roupa de verão da minha mãe, um triste chapéu de tecido. Juntei umas fitas e dei-lhe para escolher uma.

Uma nova vida para um chapéu, com um toque pessoal em que ela participou no processo de escolha do que mais gostava.

Sinceramente espero que, ao partilhar estes pequenos projetos e demonstrar a minha dedicação em preservar e manter em bom estado o que possuo, eu possa não apenas inspirar outras/os, mas também destacar a importância da sustentabilidade e da poupança.

Através de práticas conscientes como esta, podemos prolongar a vida útil dos nossos bens, promovendo assim um consumo mais responsável e económico.

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Vendas do final de semana

O prometido é devido e assim venho apresentar as vendas do fim de semana.

Já havia referido que no final da semana vendi um peluche (2€) que espero que não seja roubado pela caixa… e não, eu não tenho, nunca tive VANS. Não me recordo, sequer como esta caixa me chegou ás mãos, mas eu guardo caixas para reutilizar por isso…

Vendi mais um livro (3€ + 1€ de portes). E vendi uma faca por 20€. Yeah!!!

E foram 20€ que não me saíram de bolso, quando comprei fruta e legumes na feira de Espinho. : )

Infelizmente, não consegui vender os itens que esperava despachar rapidamente, mas tudo o que anunciei foi colocado como favorito e/ou foi alvo de propostas de compra por preço inferior (que recusei). Tenho esperança.

As últimas bonecas do lixo, foram colocadas à venda como estavam. Mas já anunciei que se as tiver de limpar, o preço sobe. Até tenho curiosidade em perceber se um pouco de trabalho extra resulta numa venda.

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