reflexões

As influências, as expectativas e a realidade

Ultimamente ando a fazer uma série de asneiras no respeita à alimentação. E quando a cabeça não tem juízo… 

 

Num destes dias em que fui à Feira do Livro do Porto (“só” comprei 4 livros usados por €17), não resisti a comprar um hambúrguer vegetariano, simplesmente porque tinha lido, num blog, que era bom.

 

É preciso ter muito cuidado com o que se lê nos blogs. O que é bom para uma pessoa, claramente pode ser uma mistela com demasiados temperos, para outra. 

 

Por outro lado, paguei €5.60 por um menu

 

Alguns dias depois, comprei o jantar novamente pelo caminho. Mas desta vez fui a uma churrasqueira. Meio frango, uma taça de arroz branco e uma taça de salada mista ficou por €5.05. Tanto o arroz como o frango ainda sobraram para o almoço no dia seguinte. Aliás, um restinho de arroz ainda foi para a sopa.

 

https://descontos.blogs.sapo.pt/3134735.html

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“A história que contamos sobre a pobreza não é verdadeira”

 

 

Mia Birdsong sugere um ótimo lugar para começar: vamos honrar as habilidades, a unidade e a iniciativa de que os pobres trazer para a luta a cada dia. 

 

Este foi um dos mais interessantes ensaios que vi sobre a pobreza.

Impressionou-me desde logo o exemplo de duas mães que não tendo a quem deixar os filhos para trabalhar, arranjaravam trabalhos a tempo parcial e alternavam entre si a tarefa de cuidar de todas as crianças.

Impressionou-me a forma como eloquentemente reforçou que temos de mudar o discurso, segundo o qual tudo se consegue com trabalho árduo, porque na verdade há quem trabalhe muito arduamente e com isso só consiga sobreviver.

 

Espero que o vídeo consiga um/a voluntário/o para o legendar. Seria um excelente serviço de interesse público.

 

https://descontos.blogs.sapo.pt/2505685.html

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Olhar para dentro

Quando vos mostrei que a poupança também se faz em unidose, um cêntimo de cada vez, tinha dois objectivos:

– demonstrar como faço as minhas contas;

– evidenciar que poupar é uma maratona, leva o seu tempo, mas vêem-se: cêntimo a cêntimo, produto a produto.

 

Juntem todas as pequenas poupanças, todos os cêntimos de todos os produtos que usam diariamente e tornar-se-à evidente onde se poupa.

 

Isto porque, há quatro grandes grupos de pessoas:

– as que não têm porque poupar

– as que querem/precisam de poupar e têm por onde cortar

– as que querem/precisam de poupar e não têm por onde cortar, apesar de poderem reajustar a forma como gastam

– as que não se enquadram em nenhuma das situações acima descritas

 

Este blog não se adequará a todos. E mesmo dentro de cada grupo encontrarão muitas diferenças.

 

Para mim, o primeiro passo foi concluir que pertencia a um destes perfis. Também tem de haver honestidade nessa atitude. Eu conclui que preciso e quero poupar e que tenho (felizmente) onde cortar.

 

O registo diário das despesas e o registo de desperdícios alimentares permitiu-me chegar a duas grandes conclusões:

– desperdícios é o mesmo que dinheiro deitado ao lixo, e

– as pequenas despesas, devidamente somadas, tornam muito mais claro o destino do dinheiro.

 

Há cortes e cortes. Sou muito adversa a listas do género: como poupar €500 num mês, com um elencar de despesas que a generalidade das pessoas não tem. Para diversas pessoas, o salário não atingirá esse valor.

 

Para mim, tudo começa com três grandes questões:

quer poupar?

o que está disposta/o a fazer para poupar?

qual é o objectivo da sua poupança?

 

https://descontos.blogs.sapo.pt/119307.html

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