Quando a vida te dá abacates… agradece e partilha.
Eu tenho um vizinho com abrunhos e abacates. A minha mãe tem uma nogueira. Partilhamos entre nós e quando há fartura, com a família.
Nunca compreendi pessoas que, tendo um quintal, deixam as coisas apodrecer no campo ou na árvore porque não gastam tudo. Eu colocaria num grupo de doações, tocava na campainha de vizinhos (mesmo os que não conhecesse) ou simplesmente num caixote em frente ao portão da rua com um sinal “grátis”. Qualquer coisa… Ganhamos todos, quando partilhamos o que não precisamos.
Ontem a minha irmã passou por cá e, além de um telemóvel (que apenas me custou 10€ na Vinted), levou abacates. 🙂
Eu tenho algumas árvores de fruto que vão produzindo, uns anos melhor outros pior, mas sempre sem fazer tratamentos.
O que me vou apercebendo é que as pessoa só aceitam a fruta que ofereço se ela parecer com a do supermercado. Por exemplo, as tangerinas têm caroços, ou as nêsperas (mto saborosas) são muito pequenas, os alperces ao fim de 2 dias de apanhados estão estragados, …. os marmelos já nem ofereço porque é mais fácil comprar a marmelada.
Tenho pena que assim seja mas cada vez ofereço menos e a fruta que vai caindo vejo-a como matéria orgânica para o solo. “Na natureza nada se cria nada se perde tudo se transforma”.
Eu bem aceitaria os marmelos. Estiveram caríssimos este ano. Costumo fazer marmelada para uma das minhas sobrinhas que adora, mas este ano não deu. Demasiadas coisas a acontecerem.