Tomara eu vender o meu peixe a metade do preço a que ele aparece nas bancas dos hipermercados, ou da praça.
O pescador cuja profissão é de risco, com grande exigência física e de horários, está no fim da escala do lucro obtido com a comercialização do pescado fresco. Após a integração de Portugal na Política Comum das Pescas, deixou de existir um sistema que fixe as margens máximas de intermediação ao longo da cadeia. Assim, a margem de lucro dos intermediários, desde a saída do barco e a venda em lota até à mão do consumidor final, chega a atingir os 600%.
“A companha gosta de salmonete, tamboril, peixe bom, de qualidade. Mas eu é raro dar-lhes.” As pessoas de terra deviam saber que a vida no mar “é uma vida amargurada”.
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