Alimentação digna

Estou a ouvir um documentário audio sobre a pobreza mundial (The New Face of Development). Felizmente o nosso país não se reflecte nesse podcast da BBC. Melhor dizendo, temos ficado a salvo. O que aconteceria se fossemos confrontados com uma catástrofe de grandes dimensões? 

 

Mas é assustador ver conclusões de estudos como a que se noticia aqui (Jornal de Notícias): (…) a preocupação com a obtenção de alimentos foi aumentado e, em, 2014, atingiu metade da população. (…) O estudo Infofamílias, desenvolvido por uma equipa da Direção-Geral de Saúde (DGS) e hoje apresentado na Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa), revela que a insegurança alimentar severa – que pode incluir casos de fome – foi de 6,4% em 2011; 8,8% em 2012, tendo depois caído ligeiramente para 7,2% em 2013, e aí estabilizado em 2014, segundo Pedro Graça, diretor do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável.”

 

Aprendi um novo conceito – insegurança alimentar – preferindo não o conhecer.

Deixo-vos com outro – alimentação digna – conceito que está na base das contas feitas pelo projecto Rendimento Adequado em Portugal, com o objectivo de chegar ao valor médio mensal para um casal e dois filhos viverem sem dificuldades e darem resposta às necessidades alimentares numa cidade como Lisboa. Para estas contas não entram, por isso, apenas os produtos básicos.  (notícia aqui)

 

O estudo conclui que para uma família de 4 pessoas viver com uma alimentação com qualidade e ainda algumas refeições esporádicas fora de casa e receber amigos, seriam precisos €766/mensais, um valor que aproxima Portugal dos países mais caros

 

No final, todos os estudos concluem o mesmo: os últimos anos privaram mais famílias de alimentos.

 

https://descontos.blogs.sapo.pt/2663473.html

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