Estava tão entusiasmada com os meus gelados de abacaxi. Coloquei abacaxi, iogurtes naturais e um pouco de stevia num copo e desfiz tudo com a varinha mágica.
Provei e estava uma delícia. Fiz 6 gelados e dois copos de iogurte líquido. Bebi o resto, que já não enchia outro copo. Nham!!!!
No dia seguinte notei que os gelados estavam muito ácidos. Bebi um copo de iogurte líquido e estava azedo. Que horror!!!
Entretanto, procurei receitas, para perceber se tinha de fazer algo que impedisse este resultado desastroso e nicles. Aceitam-se sugestões.
Há meses que andava para experimentar fazer pizza com a base de couve-flor, em vez do pão. Digo já que, com excepção da textura, engana bem. Parece feito de base fina, mas mais mole (não ficou crocante).
Usei com referência a receita da Joana Roque, porque juntei ovo e queijo, porque foi tudo a olho.
Quero voltar a experimar, mas desta feita, utilizando um passo sugerido pelo Henrique Sá Pessoa, que poderá tornar a base mais crocante.
Aceitam-se sugestões.
A couve-flor foi comprada a €0.50/kg na mercearia que tem os cestos de fruta e legumes feios. O resto foi escaldado e congelado.
Broa de milho (uso ½ e compro no Lidl, gosto tanto!!!)
1 taça de feijão frade cozido (pode usar uma lata das pequenas, de compra, mas é muito mais saboroso com o feijão cozido em casa)
200g de couve para caldo verde (já cortadinha para caldo verde), geralmente compro as saquetas do “caldo verde” já cortadinho (o meu preferido também é do lidl).
2 dentes de alho
Caldo de cozer o feijão
Sal qb
Começo sempre por demolhar a “couve de caldo verde” em água fria e troco umas 3 vezes até a água deixar de estar verde (mudo a água de 5 a 10 minutos). Faço isso porque antes a couve parecia amargar.
Cozo a couve uns 10 minutos em água a ferver e escorro-a.
Num tacho coloco azeite para cobrir o fundo, os alhos picadinhos e deixo o azeite aromatizar mas sem queimar o alho.
Junto a couve já cozida e deixo-a saltear um pouco no azeite.
Junto o feijão frade (juntamente com um pouco do seu caldo) e envolvo bem.
Junto a broa partida aos cubinhos (prefiro fazer à mão do que usar faca, ou seja, corto fatias grossas, mas depois parto o resto à mão porque gosto que alguma broa se esfarele).
Por fim, verifico a necessidade de sal e se está com a humidade “certa” e está pronto!
É uma comida que se come bem à temperatura ambiente (para quem usa marmita é excelente!)
Feijão frade, broa e caldo-verde. Três coisas que adoro, juntas.
Eu faço na bimby, mas é igualmente fácil de fazer de modo tradicional.
No copo da bimby: 600g de pêra sem caroço (mas com casca), 1000g de água e açúcar a gosto (eu coloco 60g). Depois coze 30m a 90ª velocidade 1. Por fim, tritura 1m velocidade 9.
Traduzindo numa panelinha colocar os ingredientes, deixar cozer em lume brando 30 minutos e depois triturar no liquidificador/varinha mágica. Eu não coo, mas fica ao gosto de cada um. Depois de arrefecer é engarrafar. Fresquinho é tão saboroso e é igualzinho ao Compal de pêra. Rende 1.5L
Este fim de semana encontrei uma promoção de pera a 0.30€ kg, imagina o quão económico ficou, além de ser delicioso e mais uma forma de consumir fruta. 1.5L de “compal” custou-me 0.20€.