reparações

Reparações que são pequenas irritações

Sou só eu?

Acontece-vos adiar pequenas reparações em casa, que mal merecem ser chamadas de reparações? Ou talvez adiar tarefas de organização e arrumação que nem merecem o título? Essas são as pequenas irritações do dia a dia, as coisas que prometo a mim mesma que farei, mas que acabam sendo adiadas até se tornarem uma fonte constante de frustração.

O meu objetivo tem sido encarar essas irritações de frente e transformá-las em melhorias tangíveis no meu espaço – o lar. Às vezes, são coisas tão simples que acabam adiadas, mas quando paramos para olhar ao redor, percebemos o impacto que têm na qualidade do nosso ambiente doméstico e até como nos sentimos.

Juro que, às vezes, todas essas pequenas coisas se tornam uma lista de mais uma coisa em que falhei. É um sentimento demolidor.

Por isso iniciei uma página na minha agenda com uma lista dessas pequenas tarefas que, de alguma forma, foram se acumulando ao longo do tempo. São aquelas coisas que pensamos “vou fazer isso depois”, mas o “depois” nunca chega. O simples ato de identificar essas irritações já foi um passo significativo para a mudança.

Desde aparafusar o interruptor de um candeeiro a dar mau contacto ou destralhar uma prateleira pouco funcional, cada item na lista representa uma oportunidade de tornar o meu espaço mais funcional e agradável. É incrível como pequenas mudanças podem ter um impacto tão grande na nossa percepção do ambiente ao nosso redor.

Parte do meu mapa “plano de vida”

A verdade é que, ao enfrentar essas tarefas há muito procrastinadas, a sensação de realização que vem ao riscar itens da lista é imensamente gratificante e motivadora.

Então, se também têm uma lista crescente de pequenas irritações em casa, convido-a/o a se juntar a mim. Vamos deixar de adiar e começar a agir, uma pequena tarefa de cada vez.

No final, o objetivo é claro: melhorar o nosso espaço de vida, eliminando irritações e criando um ambiente mais acolhedor e funcional para todas/os.

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Diário da Poupança #S26

A semana começou mal (como devem ter suspeitado pela ausência de posts), mas terminou bem.

Ponto alto da semana: a generosidade e compreensão dos “estranhos” amigos que tenho por aqui.

Whoever you are—I have always depended on the kindness of strangers.

Mas vamos a poupanças boas:

#PoupançaNaCozinha

Na segunda só tive tempo de ir buscar uma encomenda no Click & Go/Continente, que foi feita no domingo à noite, para gastar o saldo dos 15%, que iria expirar.

Tive direito a uma “amostra” (1 litro) de bebida de aveia.

Mas houve um pequeno problema. Eu fiz a encomenda no limite: 20.30€ e quanto alteraram o peso de alguns frescos, ficou abaixo dos 20€, não aplicando o cupão de 5€.

Enviei um email para o apoio ao cliente, expondo a situação e veio hoje a resposta, informando que me iriam creditar os 5€.

#FaçaVocêMesmo/a
#Reparações

Na terça feira, penso que nem liguei o computador e decidi pegar na minha nemesis… a máquina de costura de corte e cose que nunca consegui utilizar porque, apesar de ter um livro de instruções, nunca soube como enfiar as linhas.

Mas mal liguei à corrente, percebi que não estava a funcionar. Mas isto de começar a reparar e a fazer bricolagem, dá-nos uma espécie de audácia, uma coragem para desafios cada vez maiores.

E foi assim que desmontei e reparei a máquina de costura… e até consegui enfiar as linhas. É verdade que sobraram parafusos na primeira tentativa de a montar, mas está a funcionar e isso é o que interessa.

No dia seguinte, já consegui sair para ir ao Continente (acessível a cadeira de rodas/ com carro para a cadeira de rodas, que é mais que posso dizer de outros pontos de venda… estou a falar de ti, Lidl).

Fui para lá porque precisava de compras e uma bicha para o chuveiro. 10€ e bastou desenroscar e colocar a nova, sem necessidade de ferramentas.

Mas ainda assim foi um momento tenso, porque o inspector estava a olhar para mim.

#PouparEmEntretenimento

Terminei a noite a ler um fantástico livro emprestado pela minha fantástica sobrinha. Bem a tempo de ir levantar dois livros à biblioteca local.

Já nem me recordo se vos contei (amadorismo), mas a minha biblioteca municipal reabriu e eu comecei a requisitar livros para serem enviados para um pólo local, que fica a 5 minutos (de carro) da minha casa. Livros, livros, livros.

Requisitei dois livros e um deles está pronto a devolver. É que não era nada do que eu pensava… a vantagem de requisitar em vez de comprar. Os arrependimentos não custam… no bolso, nem na mente.

Hoje pude aproveitar a oferta da Odisseias para um sonho antigo: voltar a levar as minhas sobrinhas ao Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire, agora o Dino Parque da Lourinhã.

Não vou poder levá-las (na prática), mas pude proporcionar essa viagem, com a informação de bilhetes a preços acessíveis. Eu já comprei um e os outros foram sendo comprados, à medida que se organizava a viagem. Isso bastou para me fazer feliz.

Outras coisas que aconteceram por cá: parti uma assadeira, recebi o reembolso da Pescanova ( hoje e na totalidade, mesmo com o camarão “errado”), usei a máquina de soldar para furar plástico grosso e reparar a pedaleira da minha mãe (vou tentar soldar uma prateleira do frigorífico), comi farturas e sequei MUITA roupa.

Decidi comprar um telemóvel… mas disso falo quando/se ele chegar.

Bom fim de semana!

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Batalha com o bolor da humidade nas paredes e tectos: Uma jornada pessoal

Como tantas casas por aí, também eu estou a lutar com manchas de bolor nas paredes e tectos.

O bolor de humidade é um problema comum em muitas casas, especialmente num inverno particularmente chuvoso, como o que tivemos. Se também estão com bolor nos tectos e paredes… não estão sozinhas/os.

Este fungo pode causar uma série de problemas de saúde, como alergias, asma e até mesmo problemas respiratórios mais graves. Por isso, é um problema a resolver

Neste blog post vou compartilhar a minha jornada pessoal, os produtos que tenho utilizado e os problemas com que me deparei. Porém, aviso já que não tenho soluções milagrosas. Este é um relato honesto da minha experiência pessoal ao longo dos anos.

Causas do bolor nas paredes

As causas mais frequentes do bolor nas paredes e tectos são: infiltrações e condensação.

As infiltrações são um problema óbvio que não carece de explicação. Já a condensação, ocorre quando o vapor da água presente no ar (por exemplo de cozinhar ou banhos) entra em contacto com as paredes e janelas frias, transformando-se em água líquida/gotículas.

Ora, os fungos adoram ambientes quentes e húmidos.

Por isso, temos bolor nas superfícies mais frias: tectos, portas, janelas e/ou onde há mais vapor como a cozinha ou casa de banho. Ou, pelo menos, é essa a minha experiência pessoal.

Como prevenir a humidade e o bolor nas paredes e tectos

Quando o problema é a condensação, os métodos para para prevenir o bolor, passam por remover a humidade do ar e isso pode ser feito com desumidificadores, arejando a casa e/ou diminuindo a diferença de temperatura entre o interior e o exterior.

Por outro lado, podemos prevenir o bolor com tintas antifúngicas ou aditivos antifúngicos para tintas.

Métodos que testei e utilizei para eliminar bolor das paredes e tectos

Lixívia diluída

Ao longo dos anos, testei diferentes graus de diluição de lixívia em água para lavar bolor de tectos e paredes, mas sempre com danos para a tinta (ver resíduos de tinta no pano é uma boa pista). Tentei borrifar, mas a aplicação não era uniforme (um problema comum na utilização de soluções com borrifador.

Água Oxigenada (1 parte de água oxigenada + 8 partes de água

Esta “receita” para um tratamento caseiro, que não fosse tão agressivo como a lixívia, foi uma dica de uma leitora (obrigada, Júlia) e fucionou bastante bem.

Apliquei com panos (farrapos), sendo que tecidos de toalhas funcionam muito melhor. Há que mudar a água com frequência e lavar os panos, mas não é difícil fazê-lo apenas com água.

Não conseguiu limpar danos de anos (culpa minha) mas tem excelentes resultados.

Não utilizei qualquer filtro para editar a foto e tive o cuidado de tirar a segunda foto assim que limpei a secção para não haver grandes mudanças na luz. 

Gel sanitário

A dica não é minha, mas da Assunto Arrumado no Instagram. Por acaso (a vida tem destas coisas), descobriu que o gel sanitário do Aldi era excelente para limpar manchas de bolor nos tectos. Não é preciso esfregar, basta aplicar e aguardar que faça efeito.

A foto não é das melhores, mas  penso que ilustra os bons resultados. Tentei fotografar a diferença no tecto, mas não consegui se se visse bem na foto.

Não resolveu numa zona com manchas mais profundas, mas na generalidade, parece-me funcionar bastante bem.

Para mim, existe um bónus acrescido que é o facto de ser um gel e por isso não pingar tudo por cima de mobília, como acontecia, quando usava água com lixívia ou com água oxigenada.

Removedor de bolores e fungos UHU

Depois de ter comentado sobre a minha batalha com o bolor em tectos e paredes, várias pessoas me recomendaram um produto da UHU. Existem duas versões, uma com cloro e outra sem cloro. Eu experimentei com cloro e os resultados são imediatos.

Infelizmente, a médio prazo começam a ver-se os danos na tinta. Mas para utilizar em janelas, postigo e portas de alumínio lacado, é o meu preferido. Uma aplicação e está resolvido, a longo prazo.

Outras/os leitoras/es recomendaram outras marcas semelhantes como Siri ou CIF Bolores.

Mesmo no tecto, o resultado a longo prazo (anos) é evidente: só apliquei no inverno de 2021 e podem ver que continua a ver-se a diferença.

Parei de utilizar porque começou a “puxar” a tinta do tecto. Mas isso não é culpa do produto, mas do facto de ter sido pintado sem primário (um diagnóstico que tem adiado a pintura… simplesmente não estou para lidar com isso, neste momento).

O problema volta a ser a aplicação com borrifador, de um produto que é mais espuma que outra coisa e que é muito difícil de aplicar em tectos.

Mas é inquestionável que funciona. Na primavera de 2021 fui a uma parede exterior de uma casa vizinha com muito verdete. Apliquei um pouco, num canto, para testar na tinta. Não houve quaisquer danos e até hoje, há uma mancha limpa, nesse local.

Qual é o melhor?

Depois de apresentar os resultados obtidos com cada método, imagino que a questão é: “qual o melhor”?

Infelizmente, todos têm os seus prós e contras, como descrevi.

Os meus planos estão muito ligados a problemas só meus – infiltração que tenho de resolver com quem me substituiu o telhado (antes de pintar) e uma má aplicação de tinta num tecto, para a qual irei procurar aconselhamento numa loja de tintas.

Sem precindir, continuo com problemas noutras áreas, e nas próximas semanas o meu plano é o seguinte:

  • Produto UHU: nos locais em que já estraguei a tinta (perdida por 10, perdida por 1000), janelas e postigos;
  • Aditivo antifúngico para tintas (aceitam-se sugestões): como já tenho tinta, vou optar por um aditivo, quando voltar a pintar.
  • Mistura de água oxigenada: para paredes, por ser de mais fácil aplicação e menos agressivo para a tinta, que as outras opções.

Em resumo, prevenir o bolor é a melhor opção. Quando isso não é possível, há vários métodos que podem ajudar a eliminá-lo. Experimente diferentes opções para ver qual funciona melhor na sua casa, mas sempre com cuidado ao manusear produtos químicos.

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Limpeza da máquina da louça

Há algum tempo que ando com problemas na máquina da louça. Primeiro começou com uma fuga de água, que misteriosamente desapareceu, depois a lavar mal ou então a não secar no final.

Tentei tudo… limpar filtros, lavagem a quente, vinagre, lixívia…etc… ver se tinha alguma obstrução no cano… sem sucesso.

Finalmente, resolvi usar um produto específico de limpeza de máquina de louça, que tinha na casa da minha mãe.

E, pelo menos para já, parece que o problema está resolvido.

Isto não é publicidade à Finish. Era o que tinha à mão.

Mas a verdade é que tenho sentido que, ao utilizar o programa curto de 30 minutos e detergentes menos agressivos (ecolabel), isso obriga-me a uma limpeza mais profunda, de tempos a tempos.

Por isso já sabem, antes de chamar o técnico, o melhor é usar os produtos específicos de limpeza, para tentar eliminar os problemas mais básicos.

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