Este mês, dedicado a gastar o que tenho e só comprar o estritamente necessário tem-me levado a algumas conclusões. Penso que é importante dizer que não mudei de opinião no que respeita ao método para poupar mais com compras de supermercado: investir quando o produto está com um preço ideal.
Apesar de as promoções andarem fraquíssimas, ainda assim tenho sempre a sensação que deveria estar a comprar isto ou aquilo para o stock. Por outro lado, sei que é uma falsa urgência, basta esperar algum tempo que o produto voltará aos 50% de desconto.
Mas os meus instintos nunca são para gastar o que tenho, são para o mínimo esforço com a maior gratificação. Exemplo: fiz arroz a mais para a marmita, mas foi “demais”. De imediato pensei em congelar com feijão preto estufado (a minha refeição preferida). Mas percebi que não tenho nenhuma lata de feijão preto cozido e, de imediato, planeei passar no supermercado para comprar.
Na realidade, eu tenho feijão preto seco e tenho outros ingredientes que posso estufar para fazer uma marmita com o arroz branco. E é esse o hábito a mudar: em vez de pensar no que falta comprar, pensar no que existe para gastar.
Amanhã vou estufar soja granulada com tomate e legumes (o que houver no quintal e/ou congelador); com arroz branco, claro!
É surreal mas este mês apenas comprei um cacho de bananas, no que respeita a fruta. Claro está que isso deve-se ao facto de não estar a comer fruta suficiente. Hoje a marmita tem uma laranja (a última!) e um kiwi.
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