Não uses trabalho escravo
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“Se houver 31 dias num mês, trabalharei 31 dias”, disse um trabalhador à BBC, salientando que a grande maioria disse que só tem um dia de folga por mês.
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“Se houver 31 dias num mês, trabalharei 31 dias”, disse um trabalhador à BBC, salientando que a grande maioria disse que só tem um dia de folga por mês.
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Este fim de semana foi marcado pela conclusão de algumas tarefas que me estavam a causar desconforto por não estarem concluídas.
Uma das primeiras tarefas foi desmontar a árvore de natal. Em vez de simbolizar as festas, passou a simbolizar uma responsabilidade por cumprir e irritava-me, cada vez que passava por ela.
Depois fiz dois remendos para uma amiga, que adiei tanto, que me preocupava que ela aparecesse de repente, em vez de ficar feliz pela perspetiva de uma visita. Um outro remendo, foi para mim e a camisola (por remendar) deixou de estar sempre em cima da mesa, no meu campo visual.
Por fim, organizei a semana ao elaborar o plano de refeições e preparar uma sopa para o início da semana, garantindo assim uma rotina mais fluida e eficiente. Será um alívio diário: saber o que vou fazer, descongelar com tempo, antecipar refeições.
Aliviar a carga mental é um dos meus objectivos para melhorar a minha saúde mental, pois permite reduzir o stress acumulado e enfrentar os desafios diários com uma mente mais clara e focada (para uma melhor gestão emocional). Estou a precisar dessa tranquilidade.
E organizar o dia para aliviar a carga mental é uma das estratégias que estabeleci para melhorar a minha saúde mental e emocional.
Espero assim sentir-me mais leve e equilibrada. Estou a precisar dessa tranquilidade.
Um plano de refeições para a semana pode ser algo tão simples como uma folha de rascunho rabiscada, colada no exaustor.
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Saúde
A minha saúde – Marquei uma consulta não presencial no meu posto médico (sim… só agora) e enviei um relatório à médica de família com um sumário, para optimizar a consulta.
A saúde dos gatos – Desparazitante tratado, chegou a época das vacinas.
A saúde da mãe – Passei a semana a ligar para farmácias, à procura de sensores, que estão esgotados por causa dos meninos e meninas do desporto, que os usam para optimizar os seus exercícios. A quem o faz, espero que lhe caia um peso em cima do pé grande.
A próxima semana será para chatear o Infarmed e o laboratório.
Poupança e Finanças Pessoais
Gatos
Já enviei um pedido de orçamento a três clínicas veterinárias próximas, para vacinar os gatos + colocar chip num deles + deslocação. Até agora só recebi uma resposta e são 119€.
Supermercado
Tentei optimizar uma compra no Continente, usando os 15% de desconto adicionais.
Por exemplo, comprei dois frangos com a etiqueta rosa e ainda pedi no talho para me partirem. Depois de todos os descontos, ficou por 1.34/kg.
Despesas
Amanhã termina a minha fidelização no serviço de TV MEO. 🙂
Reembolsos
2025 começa um novo ano de produtos grátis, eu espero
2024 terminou com tudo fechado: reembolsos feitos (ou recusados em alguns casos)
Organização
Esta semana utilizei o que se chama de “eliminar o atrito” – a prática de reduzir obstáculos ou resistências ao progresso, como criar uma lista de tarefas para simplificar a execução, evitando a necessidade de tomar decisões contínuas sobre o que fazer a seguir. Resultou e muito.
Por exemplo, agora que passaram as festas, liguei a vários serviços que, ou não tinham passado recibos à minha mãe ou não tinham devolvido dinheiro por produtos não entregues. Resolvi imensas questões pendentes, simplesmente seguindo a lista, item a item.
Mesmo que não seja uma tarefa para esse dia, a simples acção de a colocar no papel e saber que, não fazendo hoje, não me esqueço amanhã, já é muito libertador.
Comunidade
Fiz donativos duas famílias em Gaza e tentei dar visibilidade aos seus pedidos de ajuda.
Mas também pedi ajuda. Por exemplo, criei o hábito de fazer mini listas de compras para cada supermercado. Assim, se alguém vai ao Lidl, por exemplo, e me pergunta o que quero, em vez de “não chatear”, peço o que preciso e evito uma deslocação.
Sustentabilidade
Esta semana, infelizmente pouco, excepto continuar a usar os meus sacos reutilizáveis, fazendo a reciclagem e tentando não consumir produtos não necessários.
Mas fiz remendos em duas peças de roupa e este fim de semana vou fazer mais remendos em roupa, para mim e para uma amiga.
Começar 2025 com propósito Read More »
Gosto de começar o dia 1 a pagar quotas anuais. É uma forma de começar o ano com o pé direito (financeiramente falando), sem estourar o orçamento.
Na minha experiência pessoal, as associações sem fins lucrativos não estabelecem prazos rigorosos para o pagamento das quotas de determinado ano. Em teoria, se pagarem no dia 1 de Janeiro ou no dia 31 de Dezembro, é igual… só que não.
Então porque pagar no dia 1?
As quotas são necessárias para garantir o funcionamento dos projectos. E quanto menor for a associação, maior é a importância de contribuirmos de forma atempada.
As associações desempenham um papel vital nas nossas comunidades e em muitos casos, são o único suporte para inúmeras pessoas – pensem em associações de apoio a pessoas com deficiência, que prestam apoio a idosos, os nossos bombeiros, os nossos sindicatos!… Os exemplos são inúmeros. O nosso dever é protegê-las a todo o custo.
O pagamento no dia 1 é a minha forma de dizer: vocês foram o meu primeiro pensamento deste novo ano. Obrigada por tudo o que fazem
Escolher pagar no dia 1 é mais do que uma decisão financeira – é um gesto de esperança na força da nossa comunidade.
A minha secretária está coberta de tralhas que preciso arrumar. Por debaixo delas, um pequeno caderno tem um canto a espreitar. É o meu caderno “dos livros” com notas sobre livros que quero ler, listas, etc… Por cima, um outro pequeno caderno com passwords, é da Senhores Bichinhos (Humanos Porreiros Adoptam Rafeiros). O canto que está a espreitar tem um autocolante que diz DO NOT QUIT (não desistas).
Eu não sou uma pessoa espiritual, nem dada a “manifestações”, mas esse autocolante foi a primeira coisa que vi, quando me sentei ao computador esta manhã e fui confrontada com as imagens de famílias inteiras estendidas no chão, resultado dos bombardeamentos da última noite em Gaza.
Eu sabia que isso iria acontecer. Disse-o ontem à noite a um familiar: eles costumam aproveitar grandes eventos, em que as atenções estão “distraídas” para maximizar as mortes. Estratégias de genocídio.
Não vou desistir. Não vou deixar que as imagens de dor, a crueldade de Israel, as manipulações de Trump e os outros fascistas me façam calar. O autocolante no meu caderno é um lembrete constante: não desistas. A luta pela justiça, pela dignidade humana e pela paz continua.
2025 vai ser um ano de luta, pela melhor versão de mim e pela melhor versão da minha comunidade
E como se não bastasse… leio este comentário da Carla, antes mesmo de publicar este post:
Este post é para as Carlas, Margaridas, Susanas… e tantas outras, que nunca me deixam desistir e são o sustento do meu espírito.
Bom Ano.
2025 com Propósito: Um Ano de Organização, Poupança e Proximidade Read More »
Desejo-vos tudo de bom para 2025 (e seguintes), juro, de coração, mas não consigo fazer de conta de que a realidade não existe e deixar uma mensagem com palavras vãs e que não refletem o que estou a sentir.
Para mim, é difícil pensar em 2024 com algum sentimento positivo. E em relação a 2025 só vejo as sombras a alastrarem-me e a apagar todas as oportunidades de luz.
Sinto que 2024 foi um teste à nossa humanidade e que falhámos redondamente. Nós somos a geração que virou a cara a mais um genocídio. Sem desculpas. Está nos nossos telemóveis, nas aplicações em que vimos vídeos de gatinhos. Somos a geração que adoptou os livros “tudo” Auschwitz e que disse “nunca mais”. Somos a geração que romantizou a memória das vítimas, que fez filmes, séries e livros, mas que falhou em reconhecer as vítimas atuais. Deixámos que a empatia se tornasse efémera, limitada a likes e partilhas (ou nem isso), enquanto vidas eram ceifadas, enquanto pessoas perdiam tudo.
A história não é apenas algo que estudamos, mas também algo que moldamos e quando falhamos em agir, tornamo-nos cúmplices do silêncio.
Seremos lembrados como aqueles que sabiam e que, mesmo assim, não agiram. O peso da impotência é esmagador.
Gostaria de terminar numa nota positiva, e dizer que ainda há tempo para mudar, mas as palavras não bastam.