A inspiração deste post veio de um vaso cuja terra estou a enriquecer com folhas secas. Recordam-se dos tempos de escola, em que aprendíamos as camadas de húmus?
As folhas secas podem ser lixo ou podem ser a base para um adubo orgânico que não vão comprar. Tudo depende de como valorizam as coisas.
Eu aproveito o que me é dado. A tralha dos outros é poupança em minha casa.
Mais, porque as pessoas que me são próximas sabem que não me importo de receber coisas usadas e que distribuo aquilo que não uso, as coisas continuam a chegar. Esse factor multiplicador é muito importante.
Apenas no que respeita a roupa para as miúdas, tenho poupado imenso, ao longo dos anos.
Mas não só. Eu não tenho nenhum problema em levar para casa os sacos de roupa ou outras coisas que foram descartadas junto a contentores de reciclagem.
De conjuntos de legos, a roupa e calçado, tenho utilizado ou distribuído por família, grupos de doação ou instituições. Ainda não entrei um saco com livros, como aconteceu com uma amiga minha, mas eu não perdi a esperança. 
Nestes anos, aprendi a olhar para as coisas em termos de vida útil e ao evitar o desperdício, evito também a máquina do consumismo e poupo imenso dinheiro.
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