reparações

Preço do trabalho (reparação pelo preço de um item novo?)

Finalmente levei o grelhador para reparar porque… confinamento.

Custo da reparação: 23 €

Custo do grelhador, usado, há 2 anos: 25 € (ou 20€ ?)

 

A minha reacção quando me foi dado o preço foi de surpresa, que se adensou quando não vi qualquer substituição de peças (é de abertura fácil, por isso é que gosto dele).

 

O meu modelo já não existe na página da Flama, mas para ficarem com uma ideia, o modelo é o 440FL. Ou seja, um grelhador para custar 70 €, novo.

Capturar (87).JPG

Pedi a factura-recibo com descrição da reparação para efeitos de garantia. Recomendo que façam sempre isso.

 

Quando a recebi, não foi a descrição que me chamou à atenção, mas o valor sem IVA: cerca de 18 €. Na verdade foi isso que paguei ao/à técnico/a: 18 € para reparar um equipamento de 70 €.

 

Sei que a primeira ideia que virá à mente de muitas/os é que os 23 € dariam para comprar um grelhador novo, mas teria um grelhador com a mesma qualidade? E reparável?

 

Conheço um habitual das compras de ferramentas no Lidl. Quando avaria dentro da garantia, devolvem o dinheiro, nunca dá para reparar.

 

Podemos continuar a ignorar os custos ambientais e humanitário de consumir descartáveis?

 

Os custos de produzir um grelhador novo começam numa mina, onde são extraídos os metais para os seus elementos.

E mesmo nessa indústria de extração, têm (deveriam) de contabilizar todos os custos ambientais, depois de abandonadas as actividades.

Isso nunca é feito, e fica a população local com esses pesados custos.

 

Eu acredito no poder da acção individual dos consumidores nos ciclos de produção, por isso é importante para mim reduzir a minha pegada ambiental e procurar sempre a reparação, em detrimento do novo.

 

O meu grelhador está a funcionar.

 

Custos:

18 € para um trabalhador local

5 € para as finanças públicas

 

Como têm sido as vossas experiências de reparação de equipamentos e eletrodomésticos?

 

https://descontos.blogs.sapo.pt/4072233.html

Preço do trabalho (reparação pelo preço de um item novo?) Read More »

3 avarias… três decisões (2)

GRELHADOR/TORRADEIRA

 

Há 2 anos comprei um grelhador + torradeira Flama, usado, por 25 €. Era exactamente a que eu queria: que abrisse completamente, com placas amovíveis para lavar, dá para arrumar na vertical, marca nacional.

Novo, custa entre 60€-70€.

 

Esta semana deitou-me a luz abaixo e deixou-me com o lanche a meio.

 

A minha primeira opção é sempre reparar, mas em termpos de pandemia, não me apetece  tratar disto. Estou optimista que seja uma reparação simples.

 

Vejo pão molhado no leite e muitas rabanadas, no meu futuro próximo. 🙂

 

https://descontos.blogs.sapo.pt/3998555.html

3 avarias… três decisões (2) Read More »

“Reparação” da placa vitrocerâmica – só precisei do manual

A minha manhã começou lindamente. Ia aquecer leite para o pequeno-almoço e a vitrocerâmica não funcionava.

O primeiro passo foi ir ao manual, para perceber qual o problema. O L é o bloqueio para crianças. Sabe-se lá porque foi activado. 

Li o manual, segui as instruções para o desligar e “reparação” estava feita. 

Juro que já estava a fazer contas à vida, a pensar como iria cozinhar nestes dias, a pensar no dinheiro que iria gastar.

 

Já não é a primeira vez que ter o manual do aparelho já me permitiu poupar algum dinheiro. 

 

É que sendo um item tão essencial, o primeiro instinto é recorrer aos técnicos de reparação e arriscamos a fazê-lo quando não existe uma real avaria.

Como podem constatar, não é nada de grandioso. Tenho os manuais separados em duas caixas. Para poupar no volume, cortei dos manuais todas as páginas em língua estrangeira. 

Os manuais não só têm os “erros” como as referências para comprar peças, se precisarem. Recomendo vivamente que os guardem, enquanto tiverem os aparelhos.

 

https://descontos.blogs.sapo.pt/3473715.html

“Reparação” da placa vitrocerâmica – só precisei do manual Read More »

Hora da bricolice!

Ou pode ser que esta rubrica se passe a chamar: como a Cristina destrói estereótipos da Porto Editora utilizando ferramentas em casa, sem a ajuda de um homem.

 

Ou então:  como a Cristina passa meia dúzia de anos, com uma lâmpada fundida, simplesmente porque teve preguiça de ver o que se passava com um dos focos embutidos da casa de banho. 

 

A sério… anos!

 

Em suma: a lâmpada não ligava e naturalmente eu pensei que o problema fosse a lâmpada. Substituí e continuei sem luz. 

 

FINALMENTE, antes de pintar o tecto, decidi que era hora de retirar o foco e ver o que se passava. 

 

Eu não sou electricista e nem sempre as coisas correm bem. Por isso, fazer o que eu faço, nem sempre é uma boa ideia.

 

1º Desliguei a electricidade no quadro. MUITO IMPORTANTE. Mais, avisei que iria fazê-lo, para que ninguém a ligasse por engano. 

 

2º Fotografei a instalação, para ter certeza de qual fio entra onde. Ei! Eu disse-vos que não sou electricista.

(P.S. – A mancha preta na moldura deve-se a uma infiltração, daí a necessidade de obras no telhado. A luz no buraco do foco deve-se à ausência do telhado)

 

3º Fiz uma “instalação eléctrica” para poder testar se era um problema de contacto, transformador, da 2ª lâmpada… Não estava a conseguir fazê-lo com tudo pendurado.

 

Basicamente liguei-lhe uma ficha, até porque tinha de voltar a ligar a luz por causa das obras.

 

Numa superfície estável, consegui perceber que o problema era no casquilho que estava a dar mau contacto (ou suspensão simples, pois já vi ser chamado das duas formas). Ainda coloquei uma fita isoladora, mas continuava a ligar só de vez em quando e a fazer um zumbido.

 

Assim, comprei um novo (custou €0.84) e amanhã, com luz natural, volto a colocar tudo no sítio.

 Se não contar com a deslocação para ir comprar o casquilho, foi coisa para demorar 10 minutos. Os anos que eu tive a lâmpada desligada… Só eu!

Pior… estamos a falar de uma casa de banho que só tem 2 focos no tecto 😉

 

https://descontos.blogs.sapo.pt/3119543.html

Hora da bricolice! Read More »

DIY – Como reparar um guarda-chuva (mais ou menos)

Há alguns anos, encontrei 6 guarda-chuvas partidos, junto aos contentores de reciclagem a que costumo ir. Trouxe-os para casa, porque tinha visto uma manta de piquenique feita com pano de guarda-chuvas.

 

Esta semana, novamente 3 (um deles não está avariado), junto a outros contentores. Antes de mais, gostaria de saber quem deita fora múltiplos guarda-chuvas. Um… vá lá… mas 6? Andou a coleccioná-los? 

 

Enfim… um dia mostro a manta. Quando a fizer 😉 

 

Mas antes, quero mostrar como reparei o MEU guarda-chuva. Quando se partiu, eu tinha um suplente*, mas não perdi a esperança de conseguir reparar o meu, graças ao meu dedito para bricolices.

 

Um dos guarda-chuvas que encontrei, tinha exactamente o mesmo ferro que precisava + alicate e violá! 

O meu plano original era arranjar um pedaço de arame e dobrar as pontas, em ganho.

Tendo as “novas” peças, aproveitei-as, bastando um pedaço de arame, para passar nos três furos.

Este pedaço de arame, também foi retirado de um dos guarda-chuvas, mas sou capaz de o substituir por arame mais fino, para ficar mais perfeitinho.

Nunca pensei, que conseguisse arranjar um guarda-chuva, até me perguntar se o conseguiria fazer e depois, simplesmente, experimentar.

 

Em suma, agora tenho 3 guarda-chuvas: o novo (do stock) + o reparado + o encontrado que afinal não estava estragado. 😉

 

* Costumo receber muitos cartões presentes. Porém, acontece-me frequentemente não ter (querer) o que comprar. O meu estilo de vida é cada vez mais minimalista, pelo que não gasto €50 natal  + €50 aniversário numa loja como a Parfois, por exemplo. 

Mas até aí, consigo fazer stock, algumas compras compatíveis com o meu estilo de vida: um guarda-chuva suplente (se uma ventania levar o actual), umas sapatilhas básicas (para quando as actuais se estragarem), umas sabrinas, etc. Coisas básicas, que serão utilizadas, mais cedo ou mais tarde. 

 

https://descontos.blogs.sapo.pt/3085888.html

DIY – Como reparar um guarda-chuva (mais ou menos) Read More »

Exit mobile version