Hoje apercebi-me que deixei perdi a feira anual de colheitas, em Arouca.
Ocorreu-me que este tipo de feiras é uma boa oportunidade para comprar frutas e legumes da época a preços mais convidativos, de maior qualidade e mais próximo do produtor. Claro que, combinando com um passeio, porque se vamos adicionar os custos de gasolina e portagens…
Apesar de não ter muito espaço de congelação, queria comprar algumas coisas para congelar (em feiras ou em promoções de pelo menos 50% desconto)
> legumes de época (Outono): curgete, abóbora, feijão verde, pimento, brócolos, batata doce
> fruta de época (Outono): castanha, amêndoa, maçã, pêra, marmelo.
A minha ideia é congelar algumas castanhas cozidas. Os sacos de castanhas congeladas são TÃO caros! E umas compotazinhas para durante o ano e para oferecer.
Por falar nisso, convém estar atenta às promoções em açúcar.
Voltando às feiras de produtos da terra. Conhecem alguma?
Se lêem o Diário das Minhas Finanças Pessoais já conhecem o meu stock de 7 calças de ganga usadas, mas novas para mim.
As que foram compradas, nenhuma custou mais que €1.00, em lojas sociais. Outras, troquei por coisas que não necessitava; custaram o que gastei em correios para enviar a troca, se esta não foi em mãos.
Esta última semana recorri a ele para procurar umas calças mais largas, porque aumentei de peso e algumas calças passaram ao estatuto de “desconfortáveis”.
É que dependendo do modelo, eu ando entre o 40 e o 42.
E assim continuo com o meu objectivo de não comprar vestuário (apesar da compra de €3.00 que fiz em Julho). Este ano, gastei apenas €3.00 em vestuário (auto-palmadinha nas costas).
Saúde
Vou ser honesta, andava distraída porque quando comecei a dar sangue, não havia benefícios. Na verdade, não me preocupei em buscar mais informação; ouvi falar em taxas moderadoras e associei a consultas no posto de saúde.
Só esta semana percebi que também não pagava taxas moderadoras em exames. Ou seja, pelas minhas contas, só este mês vou poupar mais de 20 euros em taxas moderadoras diversas.
E no caso de vos interessar: as minhas mamas estão muito bem, obrigada.
É uma vergonha que, tendo acesso facilitado à saúde e tendo que fazer o exame de seis em seis meses, tenha deixado passar quase dois anos, desde a última ecografia mamária. É tentar o destino, e já me tinha prometido que não voltaria a facilitar com a minha saúde.
Quando vejo algumas pessoas a lutar com cancro, sinto-me muito culpada. Ter saúde e não cuidar dela, é um desperdício.
Por isso, – homens incluídos – façam o favor de fazer o vosso exame mamário, ok?
Pela vossa saúde.
Na cozinha
Como vos disse na quinta-feira passada, estive a encher o congelador com carne e peixe, em cru ou pré-preparado para umas refeições rápidas. Até ao final do mês, é só comprar alguns legumes, frutas e ir gastando.
Também tenho feito pão e iogurtes caseiros.
Reutilizar
Foi convosco que aprendi a reutilizar o papel dos sacos de pão da padaria, para absorver óleo de fritos. A quem me deu a dica, obrigada.
Por falar no tópico, é praticamente só para absorver gordura que utilizo papel absorvente de cozinha. As limpezas fazem-se com panos diversos.
Há meses e meses que não compro rolos de papel de cozinha.
Deixo a nota (para mim) que neste momento tenho 6 rolos por utilizar (já não me recordo desde quando). É que tenho curiosidade de saber quanto tempo me duram.
Continuo a congelar em frascos, em vez de sacos de congelação. Aqui está meia couve coração, já cortada em juliana, para uma sopa.
Outro aproveitamento que tem sido de utilização diária é o que faço com bocaditos de papel. Os meus mini-livros de rascunho são a barreira perfeita, entre mim e uma folha branca.
* A utilização da expressão “minhas mamas” no título foi intencional. Se a curiosidade vos trouxe aqui e vos levou a pensar na vossa saúde, o objectivo foi cumprido. Se foi outro tipo de curiosidade, não quero saber.
Cá entre nós, vou divertir-me a ver o número de visitas para este post.
Eu adoro feijão frade. Eu detesto feijão frade enlatado.
Estranhamente, nunca me tinha ocorrido demolhar, cozer e congelar o meu feijão frade. Mas desde que comecei que se tornou uma valente ajuda na cozinha.
Com este calor, o que menos apetece é cozinhar. Por isso, descongelo um frasco de feijao frade, grelho umas rodelas de curgete e adiciono coisinhas frescas: atum, cenoura, tomate. Refeição pronta.
Este tipo de refeições é o que me faz evitar recorrer a take away ou fast food. Poupança garantida.
A quinta-feira parece ser o dia de “limpezas” na secção de frescos, porque é nesse dia que encontro mais produtos com indicação de aproximação de fim de prazo.
Deparei-me com algumas embalagens de um corte de porco que gosto bastante e decidi aproveitar para acumular com um cupão de 25% de desconto. Em suma, comprei 1,5 kg por menos de €4.00.
Recordo-me perfeitamente da primeira vez que cozinhei este corte: foi quando experimentei a receita da Elvira´s Bistrot. Fiquei fã.
Fiz uma cebolada para comer com batatas cozidas e sobrou imensoooo azeite. Está num frasco e será utilizado muito em breve (ainda por cima com saborzinho a cebola). Desperdício zero.
Finalmente fiz o teste do puré.
Eu não tenho passevite nem acessório para fazer puré. Sempre que pensava em comprar, torcia o nariz ao espaço que iria ocupar com um objecto que iria utilizar pontualmente.
Fiz o teste: desfiz a batata com um garfo e acrescentei o leite.
Não digo que ficou sem qualquer grumo, mas passou o teste e está completamente fora de questão comprar seja o que for.