plastic free july

Reutilização de sacos de plástico – Julho sem plástico

Posso não conseguir eliminar todo o plástico, mas pelo menos posso tentar reduzir.

 

Levei os sacos de plástico para a frutaria. De tudo que está na foto, só o saco das batatas e da alface eram “novos”, porque eram produtos já embalados.

Os restantes sacos eram meus. 2 sacos (que irei reutilizar) para 9 produtos, não é um mau saldo.

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A dona da frutaria nada disse, nem sequer sobre o facto de os sacos terem etiquetas do hiper.

 

E pronto. Tudo arrumadinho, prontos para reutilizar.

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Julho sem plástico

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Há muito tempo que ando, como muitas/os de vós, a tentar eliminar o plástico. Mas não é fácil e não é só o plástico. Há imenso desperdício, no que respeita a embalagens, seja plástico ou papel. 

 

Uau! É surreal pensar que já não compro água engarrafada há 18 meses.

E foi incrivelmente fácil: não tinha de carregar garrafões e gastar dinheiro. Uma pessoa habitua-se muito rapidamente. 😉

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Hoje fui à padaria e levei 1 saco grande para 6 pães, mais um pequeno e uma caixa de alimentos, porque não sabia que tipo de bolo ia comprar.

Foi um erro, pois acabei por comprar um bolo para cada recipiente. 😉

Mas sabem uma coisa? A pessoa que me serviu, não hesitou um segundo, ao utilizar os meus recipientes.  

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Pelo caminho, na rua, apanhei duas tampinhas e uma palheta de mexer o café. 

 

Na praia, bastam uns minutos, a inspeccionar a areia para descobrir o plástico.

O que vêem na foto, é o que cabia numa mão. Tive de fazer várias viagens para o caixote do lixo, porque não tinha saco comigo.

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É um processo lento, mas estou a conseguir eliminar o descartável e o desperdício, pouco a pouco, com:

– água da torneira;

– lenços de pano;

– guardanapos de pano;

– panos de cozinha;

– toalhitas desmaquilhantes reutilizáveis;

entre outras coisitas que ando a testar. 

Grão a grão…

 

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Mês de Julho sem plástico

Confesso que é a primeira vez que ouço falar do “movimento” de sensibilização para a não utilização de plástico que ocorre em Julho. Talvez seja o primeiro ano.

 

Este tipo de movimento, poderá parecer um pouco inútil, mas a verdade é que me ajuda muito. Quando eu me concentro em mudar um hábito durante um ano, acabo por tomar decisões de forma mais consciente, em vez de actuar em piloto automático. 

Uma vez li uma frase (não sei de quem), que dizia: “nós não herdamos a terra dos nossos antepassados, foi-nos emprestada pelos nossos filhos”.

 

Preservar o planeta não é uma questão moral, é uma questão prática – necessitamos dele para viver. As alterações climáticas não são uma ameaça futura, já estamos a senti-las e a vivenciá-las. Aquele futuro apocalíptico que vemos nos filmes está a bater-nos à porta. 

 

Mas voltemos ao plástico.

 

Estou a fazer de 2016 um ano sem garrafas de água de plástico. 

No início do ano consumi uma, ao almoço, numa refeição. Em piloto automático, só me lembrei depois, que era suposto não comprar.

Bebo da torneira e levo para o trabalho a minha garrafa reutilizável. 

 

O meu problema são os talheres de plástico em estabelecimentos.

Na semana passada estava num comboio e precisei de tomar uma meia de leite (para acordar). Resultado, chego à cabine restauração e servem-me com uma colher de plástico. O que fazer?

O mesmo quando vou sair com a minha mãe e vamos comer salada de fruta: plástico. 

Começo a andar com talheres? Peço talheres não plástico, quando sei que a resposta é negativa? 

Aceitam-se sugestões. 

 

O meu calcanhar de Aquiles são os sacos de congelação.

Eu tenho um sério problema. Uso demasiados sacos de congelação e raramente (igual a “quase nunca”) os reutilizo. 

Já comprei 4 caixas de alimentação mini para coisas pequeninas, por exemplo pequenas sobras de um molho, ou assim. 

Outra coisa que me ocorreu fazer foi deixar o saco de congelação no congelador. Eu explico melhor: terminei os meus restos de cebola – eu pico e coloco no congelador para não estragar e ser mais rápido a utilizar – e em vez de tirar o saco de congelação do frigorífico, e ele acabar no lixo, deixei-o no congelador para voltar a encher.

É que, como cozinho só para mim e as cebolas são grandes, acabo sempre por utilizar apenas metade. A outra vai para o congelador, já picada.

 

Em suma, estou a tentar mudar este hábito em particular e substituir os sacos de congelação por caixas e frascos. 

Por isso, deixo-vos com um link com fotos bastante esclarecedoras (https://zerowastechef.com). É possível, basta deixar de ser preguiçosa.

 

Não sei o que vou conseguir mudar, mas vou tentar fazer o meu melhor.

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