consumo (in)consciente

A minha personalidade coleccionadora, minimalismo, passatempos e DIY – 1

Não sei se, durante a infância, alimentaram uma tendência natural minha para fazer colecções ou, as colecções que fui fazendo na infância, foram sendo associadas a sentimentos positivos que determiram que me tornasse uma coleccionadora. 

 

Mas, o meu estado natural é de gostar de coleccionar: tenho selos, calendários (de infância), postais, cadernetas (de infância), autocolantes para a agenda, materiais diversos de costura e bordado e muitos, muitos livros. Eu gosto de padrões.

 

O problema é que as colecções tornam-se um sorvedouro de dinheiro. No meu caso, a falta de investimento pessoal nas colecções faz com que nunca possa ser um verdadeiro investimento.

 

Foi o acumular de todas estas coisas que determinou que começasse a procurar soluções no movimento do minimalismo. 

 

O meu objectivo sempre foi simplificar as coisas: encontrar objectos quando preciso deles, remover os excessos (para que não ocupem espaço precioso numa pequena casa e para que não tenha de os limpar), ter mais espaço para o que gosto e preciso e gastar menos dinheiro num consumo impulsivo.

 

Quando vejo o que tirei de casa, pasmo. Nem me atrevo a fazer contas.

 

Por isso, começar a destralhar – retirar os excessos de casa – mudou completamente a forma como compro. Cada vez mais associo o consumo às coisas que tirei de casa e faço-me a pergunta: não acabarei por destralhar isso depois? 

 

https://descontos.blogs.sapo.pt/3183730.html

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