Ed Yong é um escritor sobre ciência que tem um novo livro, sobre as bactérias que habitam o nosso corpo. Numa entrevista muito interessante, responde a questões sobre o estado da ciência nesta área.
Uma das questões que lhe foi colocada é precisamente sobre a real vantagem de consumir consumir produtos probióticos e até iogurtes (segundo a Organização Mundial da Saúde, probióticos são “organismos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas, conferem benefício à saúde do hospedeiro”).
Deixo-vos com um excerto da entrevista:
Gross: Então, quando tomamos um probiótico que compramos na loja, é provável que as bactérias desse probiótico repopulem o nosso intestino?
Young: Não, não é. Normalmente, eles não conseguem estabelecer-se, e não duram por muito tempo, então eles não são muito bons colonizadores.
Gross: E eles são micróbios que normalmente vivem em nosso intestino?
Young: Eles são micróbios que podem ser encontrados no intestino . Mas eles não são – eles não são os VIPs. Eles não são os únicos que são especialmente comuns ou especialmente bons a colonizar o intestino.
Gross: E sobre o iogurte, que normalmente tem culturas ativas, culturas probióticas ?
Young: Mesma coisa. Os estudos têm mostrado que você engole-os e as bactérias, em seguida, desaparecem. Eles – penso neles como, uma brisa que sopra entre duas janelas abertas. Ele pode sacudir um par de objetos no caminho, mas ele não tem um impacto duradouro.
Young: Está a deprimir-me.
GROSS: So when we take a probiotic that we bought in a store, are the bacteria in that probiotic likely to repopulate in our gut?
YONG: No, they’re not. Typically, they don’t manage to establish themselves, and they don’t last for a long time, so they’re not very good colonizers.
GROSS: And are they microbes that typically live in our gut?
YONG: They’re microbes that can be found in the gut. But they’re not – they’re not the A-listers. They’re not the ones that are especially common or especially good at colonizing the gut.
GROSS: What about yogurt, which usually has active cultures in it, probiotic cultures?
YONG: Same thing. Studies have shown that you swallow them and those bacteria then disappear. They – I think of them as, like, a breeze that blows between two open windows. It might rattle a couple of objects in the way, but it doesn’t have a lasting impact.
Por falar em fontes de informação, continuo a utilizar os resultados da organização EWG no que respeita a informação sobre pesticidas em alimentos.
Os resultados permitem-me fazer algumas escolhas, nomeadamente quanto a alimentos a cultivar no quintal e que produtos realmente compensa comprar biológico.
Os alimentos que, nos testes de 2016, continham mais pesticidas (nos EUA) foram:
morangos
maças
nectarinas
pêssegos
aipo
cerejas
espinafres
tomates e tomates cereja
pimentos
pepinos
Os alimentos que, nos testes de 2016, continham menos pesticidas (nos EUA) foram: