A FDA (a agência nacional para a comida e medicamentos dos EUA) emitiu uma regra final estabelecendo que, deixam de poder ser comercializados junto do consumidor final certos produtos anti-bacterianos, contendo certos ingredientes como o triclosan e o triclocarban.
As empresas deixarão de poder comercializar esses produtos porque os fabricantes não demonstraram que os ingredientes são seguros para uso diário a longo prazo e mais eficazes do que o simples sabão e água na prevenção de doenças e na propagação de certas infecções.
A comunicação da FDA chega mesmo a avançar que alguns dados sugerem que a exposição a longo prazo a certos ingredientes ativos usados em produtos anti-bacterianos – por exemplo, triclosan (sabonetes líquidos) e triclocarban (sabonetes) – pode representar riscos para a saúde, como resistência bacteriana ou efeitos hormonais.
Os dois gigantes da edição de livros escolares – Porto Editora e Leya – impediram que houvesse mais do que um consenso mínimo sobre cinco recomendações gerais (como por exemplo, a necessidade de “assegurar que a reutilização não prejudica as aprendizagens”) e votaram contra o relatório final.
Num email formal também incluído no relatório, a APEL faz uma última advertência: a manter-se a política de reutilização, os preços dos manuais terão um “significativo aumento”.
Aqui está algo que gostaria de ver mais vezes: empresas a pagar por publicidade enganosa. Vimos isso em Espanha e no Canadá (não sei em quantos outros países) com os iogurtes Danone Activia, mas não só.
Hoje, tomei conhecimento de que a Johnson & Johnson foi condenada acordou devolver aos consumidores americanos, $3 dólares por cada produto comprado da gama Rotina Bons Sonhos. Isto porque a empresa publicitou que tinha sido “clinicamente provado” que este produto ajudava os bebés a dormir.
Curiosamente, hoje não se consegue abrir a página do produto, mas o Google não engana: