Ontem fui à feira de Espinho.
Já não ia, imagino eu, há mais de 2 anos.Tudo me pareceu maior e melhor, agora com pavimentos que permitiram circular com um cadeira de rodas (embora nem sempre nas melhores condições).
Era o maior desejo da minha mãe, para depois da vacina: ir à cabeleireira e à feira de Espinho.
Ainda não quis ir à cabeleireira, o que vou assumir que é uma validação do meu bom trabalho.
A circular com a cadeira de rodas, confesso que estava mais preocupada com o chão que com as bancas, mas havia de tudo.
Infelizmente, pouco pude comprar, porque não tinha como carregar, mas consegui comprar os meus maiores desejos:
– meias de desporto (para dormir… a ironia) – 12 por 5 €
– duas meadas de linha de bordar preta – há meses que tentava encontrar
– mel de eucalipto (frequentemente, era a única razão que me levava a esta feira)
Infelizmente não consegui comprar meias azul marinho porque o mundo parece enamorado pelas soquetes. Isso não faltava.
Na zona da alimentação, tive imensa pena de não poder comprar mais. Comprar a granel e barato, era ali.
Muito tomate coração de boi a 0.99€. Couve flor a 0.60€/kg, imaginem!
Trouxe feijão frade GRANEL a 1.80€ /kg quando na mercearia costuma ser 2.80€. Também trouxe azeitona preta a 3€/kg, quando costumo dar 4.95€/kg na mercearia.
Que pena não poder fazer lá mais compras. Foi o que pude pendurar na cadeira de rodas.
Tinha-me prevenido com os meus saquinhos e, por isso, pude comprar sem plástico, com a excepção das azeitonas e de uns bolbos de flores, porque a senhora foi mais rápida que eu.
Infelizmente, tive de comprar água engarrafada fresca porque estava um calor imenso, algo com que não contei quando meti uma garrafinha pequena no carro. Também deveria ter levado chapéu.
Os meses de verão fazem aumentar consideravelmente os visitantes, por isso já não voltamos tão cedo. Mas o plano está delineado – arranjar mais alguém que leve o carrinho das compras. : )
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