Há muitos anos, adotei a vacina da gripe como uma aliada indispensável. O tempo das gripes debilitantes, que me deixavam prostrada com febres e enxaquecas, ficou para trás.
Infelizmente, uma boa parte da população ainda não descobriu os benefícios da vacina da gripe e por isso estamos num surto de gripe A, que levou a um pico de mortalidade, especialmente entre os mais velhos e frágeis.
Portugal é único país entre mais de 20 na Europa com “excesso muito elevado” de mortalidade. DGS alerta para tendência e deixa conselhos à população [Executive Digest]
1. Antecipação é a chave, mas ainda vão a tempo
Assim que a vacina da gripe foi disponibilizada nas farmácias, eu tomei a minha dose, como faço anualmente.
Antes, fiz uma reserva para garantir a minha vacina (na farmácia) e pedi a receita ao posto médico. Para isso, limitei-me a enviar um email para o posto médico e recebi a receita no telemóvel.
A diretora-geral da Saúde diz que os portugueses ainda vão a tempo de se vacinar contra a gripe e contra a Covid (apenas para grupos prioritários).
2. Medicamentos em Casa: Preparação
O que aprendi é que cada gripe/constipação é diferente. Uma ataca mais o nariz, outra a garganta. O importante é utilizar o medicamento com o princípio activo mais indicado para esse problema, em vez dos anti-gripais cuja composição pode ficar aquem das necessidades e que podem ter ingredientes “estimulantes” (por exemplo cafeína) que apenas mascaram os sintomas.
Assim, o que fiz foi questionar o meu médico quando aos medicamentos que deveria ter em casa para um SOS constipação/gripe: paracetamol, anti-histamínico de 2ª geração (não provoca sonolência) e spray nasal (água de mar).
Conclusão: Neste tempo desafiador, investir na prevenção e antecipação é uma forma inteligente de poupar em saúde. Ao tomar a vacina e ter os medicamentos certos em casa, estamos a tomar medidas proativas para enfrentar a época de constipações e gripes com mais tranquilidade. Afinal, cuidar da saúde é uma forma valiosa de poupança a longo prazo.