A Administração Regional de Saúde do Norte (não sei se a calendarização será semelhante nas demais), está a implementar o Programa de Rastreio do cancro do cólon e reto.
Estamos a falar de um cancro cuja incidência tem aumentado todos os anos e que é “um dos mais comuns entre os homens e mulheres acima dos 50 anos”.
Assim que a carta para o rastreio apareceu cá em casa, a destinatária disse que não o faria e esse é o problema. O rastreio do cancro do cólon e reto está associado à colonoscopia, um exame que causa receio e leva a que este cancro não seja descoberto nas suas fases iniciais, quando o prognóstico é mais favorável.
Mas o rastreiro é muito simples, feito apenas com pesquisa de sangue oculto nas fezes. Por isso, é importante desmistificar o bicho papão e aderir ao rastreio.
A parte divertida é que vamos receber um kit para recolha da amostra e o cocózinho é entregue no posto de saúde, numa bolsinha de plástico que acompanha o frasco coletor.
Aproveite os rastreios de saúde como uma forma gratuita e acessível de vigiar regularmente o estado da sua saúde e prevenir o desenvolvimento de doenças graves.
Em relação à colonoscopia, a reparação é chata e o exame também, mas o SNS já comparticipa a sedação neste exame, o que facilita para quem tem receio.
Fiz no ano passado no meu Centro de saúde. Aqui em Lisboa nem todos os centros têm o que é pena.
Concordo.
Este e outros rastreios do género, teriam o potencial de salvar vidas e até de salvar o caos em que está o nosso SNS.
Se o investimento fosse na prevenção, quanto não seria poupado?