Advento da poupança: o mito dos preços no comércio tradicional

É um mito difícil de combater: que os preços no comércio tradicional são mais altos. Porém, ou não é verdade de todo, ou comparamos preços de coisas diferentes, sabendo nós que, muitas vezes, os produtos são de melhor qualidade.

Mas vamos por partes.

Ontem saí para diversos “recados” na rua e aproveitei onde estava para comprar alguns produtos em falta. Foi uma excelente forma de comparar entre comprar (sem plano) no comércio tradicional e os preços dos hipermercados.

Na mercearia nº1 (mais frutaria que mercearia), até encontrei cevada Delta, que tem estado desaparecida dos supermercados. No CNT, um pacote de cevada de marca própria custa mais 30 cêntimos por pacote de 250g.

Como podem constatar, só o alho francês estava mais caro na mercearia, e mesmo assim, consegui uma poupança de quase 4€ em apenas 6 produtos da minha lista de compras.

E sabem o melhor? Eu estive brevemente no CNT, minutos antes e optei por não comprar os meus frescos lá.

Mas não significa que seja sempre mais barato.

Fui à mercearia 2, já a caminho de casa, porque me lembrei que não tinha açúcar (sim… eu sou dessas).

Aí, todos os itens eram mais caros que no hipermercado, mas mesmo assim, a diferença foi menos de 1 euro. E olhem que não olhei para os preços, comprei o que precisava (açúcar) e o que me apeteceu comprar, porque tinha bom aspecto (curgete e couve flor).

Ainda juntei o queijo Primor ao saco, para dar uma ajudinha à loja local.

Mas não foi só isso.

Recordam-se do relógio que eu queria comprar?

Telefonei para a relojoaria local e de imediato disseram-me que bastaria escolher um, que substituíam (de forma gratuita) a bracelete de couro por uma elástica.

O preço era 24€ que, no momento de pagar e sem eu ter pedido qualquer desconto, foi alterado para 20€.

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