Este fim-de-semana vi o documentário A história do plástico, graças a uma oferta na página https://zerowastechef.com.
O documentário foca uma área que raramente vemos na comunicação social, quando se fala da poluição do plástico: a origem.
Primeiro, 99% do plástico é composto por petróleo. Isso é importante, porque o enfoque do documentário é precisamente a sua origem e esta está nas grandes indústrias de extração de petróleo e indústrias petroquímicas. Grandes empresas que fazem um grande esforço para colocar as responsabilidades ambientais pelo plástico no fim da linha: os consumidores.
E o que respondem as grandes empresas, quando são questionadas (num contexto de mercado e accionistas) sobre a diminuição da procura de petróleo nos transportes?
Mais investimento na indústrias petroquímicas, ou seja, plástico.
Em suma, as grandes empresas criam o problema, lucram com ele e nós, os contribuintes, temos de pagar para nos livrarmos dele.
Números assustadores:
40% do plástico acaba nos aterros
14% do plástico é incinerado
14% do plástico é reciclado, mas só 2% é “eficientemente reciclado”, ou seja, é transformado em algo tão útil com o seu produto original.
E os grandes programas de reciclagem? 50% consistiam em exportar para a China.
A incineração liberta produtos tóxicos gravíssimos para o meio ambiente e é um negócio em si. E às grandes empresas, compensa-lhes não reciclar e incinerar, porque precisam do plástico para arderem melhor o resto dos produtos.
E já agora, as “fábricas de reciclagem” em países pobres, têm este aspecto:
A solução?
Reduzir a utilização de plástico, porque só quando lhes formos ao bolso, é que eles percebem.
Produtos que deixei de comprar:
– água engarrada;
– papel higiénico embalado em plástico;
– rolos de papel de cozinha;
– guardanapos de papel;
– sabonete líquido;
– champô líquido;
– gel de banho.
Não foi tudo ao mesmo tempo, simplesmente fui mudando os hábitos, um a um. Iam acabando e eu procurava uma alternativa mais sustentável.
https://descontos.blogs.sapo.pt/3785335.html