Eu estou uma adepta incondicional da marmita. Com efeito, considero-a uma das minhas maiores aliadas na poupança. Gastava cerca de €10-€15/dia em almoços, pequenos-almoços e lanches. E nem estou a incluir a medicação resultante de não poupar o estômago.
Sempre achei que, enquanto pudesse, nunca iria poupar na alimentação ao almoço, em especial porque a preguiça levava a que frequentemente não fizesse jantar.
Agora, que decidi poupar no bolso, descobri que como muito mais e muito melhor. É raro utilizar a medicação e mesmo quando opto por comer fora, metade fica no prato porque já não tolero os excessos dessas comidas.
Isso não significa que não seja preguiçosa e que de vez em quando não me apeteça fazer a marmita, mas até nessas situações tenho os meus truques:
1. Quando não cozinho
Se não preparo uma refeição, no dia anterior, pelo menos levo frutas e iogurtes para a sobremesa. Em alternativa, levo os ingredientes para uma sande e compro o pão no café frente ao trabalho.
2. A importância da unidose
Tenho sempre bolachas em doses individuais numa gaveta do escritório. Apesar de mais caras, são sempre mais económicas que uma ida ao café.
Assim, quando não levo comida de casa e a fome aperta, recorro aos pacotes sempre à mão e evito a saída.
3. Invisto no alimento/ingrediente que mais me faz querer sair para o café/restaurante
Julgo que esta foi uma das decisões mais importantes.
Em especial no tempo frio, o que me fazia ir ao café cerca de duas vezes por dia (e acabava por comer as torradas, bolos, etc.) era o meu desejo incontrolável por café com leite quentinho. Eu adoro café com leite. A partir do momento que decidi investir numa garrafa térmica para o levar de casa, os meus hábitos modificaram-se consideravelmente e francamente, nada me sabe melhor do que beber café com leite sem ter de atravessar a rua, sob uma chuva torrencial.
Assim, ao perceber o que mais me fazia falta e ao encontrar uma alternativa viável, consegui poupar quase €50.00 mês só em idas ao café.
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