A área em que mais esforços tenho feito e mais consegui melhorar, foi no combate ao desperdício alimentar. No que respeita às “sobras” há o aproveitar, o evitar e o intencionalmente fazer sobrar.
Ontem, tinham sobrado umas duas colheres de sopa de arroz. Já não dava para uma refeição. Mas deu para as juntar a uma sopa.
Ao almoço, fiz mais uma dose de almôndegas (caseiras) para poder utilizar na marmita do dia seguinte. Eu cozinho para sobrar.
As almôndegas eram com puré de batata. Mas o que sobrou não era suficiente para uma refeição. Já não precisei de descascar batatas para a sopa.
Eu gosto de alface estaladiça e esta, esteve demasiados dias no frigorífico. Adivinhem de que é a sopa? As folhas de fora foram para a sopa e o coração, comi ao jantar, numa salada com rúcula.
Bocadinho aqui e ali, uma sopa quase inteiramente feita com alimentos que, há uns anos atrás, teria colocado no caixote do lixo.
Se não tivesse de fazer sopa hoje, teria lavado a alface, cortado em pedaços e guardado no congelador.
Já agora, uma dica que aprendi com a Ariana: em vez de temperar toda salada, numa taça grande e correr o risco de sobrar (e temperada já não pode ser guardada), cada pessoa temperar a sua dose, que vai tirando, à medida que lhe apetecer. Desta forma, o que sobra já poderá ser guardado no frigorífico, para a refeição seguinte.
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