Eu não regateio, mas pergunto

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 Masaaki Komori

 

Porque continuo a não resistir a livros e não quero aumentar a minha pegada ambiental, tento comprar apenas usados.

E seja com vendedores particulares ou lojas solidárias, não regateio o preço, no sentido de entrar numa conversa sobre se vale mais ou menos. 

 

Porém, nas últimas transacções, tenho adoptado a estratégia de perguntar se fazem o preço X ou Y. Em função da resposta, decido.

Mas seja qual for a resposta (mesmo que venha com um comentário menos próprio), eu não regateio ou questiono.  

 

Nesse tipo de discussões é muito fácil ultrapassar a linha de respeito pelo outro, desvalorizando a coisa, que pode ser sentido como desvalorizar a pessoa. Há pessoas muito apegadas às coisas. 

 

Exemplo: num local onde costumo comprar livros a €1.00, encontrei quatro livros muito velhotes (mais de 60 anos), com manchas. 

Não poderia justificar comprá-los por esse preço, quando eram apenas uma curiosidade. Perguntei se fazia €2 pelos 4 e a resposta foi: sim. 

 

E pagando menos, consigo comprar mais.

 

https://descontos.blogs.sapo.pt/3373683.html

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