Não é uma ciência exacta, mas há dados empíricos que demonstram que vender as tralhas lá de casa, resulta em poupança porque: donde sai aquele, não sai outro.
Na semana passada, voltei a colocar à venda uns livros na plataforma OLX. Sei que há quem prefira a TradeStories, para a venda de livros, mas é no OLX que consigo vender melhor.
Coloquei uma colecção de livros para vender em lote e, em menos de uma semana, estavam vendidos.
Não equacionava partir a colecção, mas a compradora já tinha o nº1, por isso aceitei. Foram 28€ rápidos.
E isto, depois de ter o cuidado de fotografar em pormenor todos os defeitos dos livros manuseados. Continuo a acreditar que a transparência e honestidade são o melhor negócio.
Nos meus anúncios não têm de se preocupar se há defeitos; os que existem, estão perfeitamente visíveis e destacados e, por isso, podem imediatamente decidir (sem hesitação) se os aceitam.
Parece difícil, mas não é! Esta é a mensagem que tenho tentado passar em relação ao DIY. E eu, que sempre quis tricotar uma camisola, fiquei inspirada.
3.
Vendi 3 livros no OLX. Total: 26 €
4.
Num mês que pensava ser calmo, gastei uma fortuna em saúde e veterinária.
5.
Li 4 livros (planeio vender dois desses) da minha estante, 1 e-book (pontos Nicequest) e ouvi 4 audiolivros (SCRIBD).
No fundo, tem estado tanto frio à noite, que me meto no quarto a ler, com o aquecedor ligado. Eu e o gato.
Os audio-livros são oferta vossa, que muito agradeço.
Também retomei o hábito de fazer uma pausa no final do domingo para planear a semana seguinte.
Dia 3
Grata pelo meu carro.
Mesmo com uma pessoa com mobilidade reduzida, mesmo com o inverno, permite-me sair com a minha mãe para ir tomar um pingo à beira mar.
Por estes dias, é a única saída de casa, já que com a chuva, nem pode ir à varanda.
Dia 4
2 pães para os meus pais são 28 cêntimos
Para usar todas as moedas de cêntimo sem estar à pesca no porta moedas, comecei a juntar o dinheiro certo. É que com o COVID até evitava receber esse troco.
Dia 5
Dia de limpar o borboto num casaco que a minha mãe comprou numa loja solidária.
Já comprou há algum tempo, mas estava a juntar malhas para lavar a frio na máquina.
Chegaram duas encomendas Vinted, que paguei com um puzzle que vendi (e que me custou 2€): um futuro presente de aniversário (novo, embalado) e um puzzle da Anita para a minha mãe.
5.
O sol tem estado maravilhoso, pelo que tenho aproveitado para muitos pingos à beira mar e muita roupa no estendal.
E tenho uma caixa de remendos de costura, para aproveitar o tempo ao sol.
Pelo meio, vou apanhado o lixo dos outros. O lixo é deles, mas o planeta é meu.
Lembro-me que a caneca térmica foi uma oferta (da Nestlé ?), há anos. Um bom investimento.
6.
A dobrar roupa e os meus montinhos de toalhitas reutilizáveis, panos da limpeza diversos (feitos com tecidos reutilizados: toalhas, tshirts…).
Aliás, há um novo lote na máquina de costura, neste momento: uma toalha escura que a minha mãe não queria e que é excelente para panos de limpeza das janelas e casa de banho.
7.
Os anos de investimento na minha biblioteca estão agora a dar frutos. Nem todos os meus livros ficam bonitos na estante, mas são horas de prazer, pela módica quantia de 0.50€ ou 1.00€.
Mas isso não significa que não aproveite algumas pechinchas. Andei anos a tentar encontrar este livro nas ofertas digitais (scribd e afins). Uma outra edição está a 9.49€
E já estou de olho num livro para um presente de aniversário, para gastar o saldo que expira em Fevereiro.
E assim, em Janeiro, já tenho dois presentes de aniversário (costumo comprar 5 por ano).
8.
Continuo a fazer das sobras uma refeição.
9.
Aproveitei a ida à Auchan para espreitar o preço do salmão selvagem. Acabei por trazer salmão de aquacultura a 5€/kg.
10.
Também comprei pastilhas para a louça Ecolabel a 11 cêntimos/dose. Não é o melhor, mas também não é o pior preço e dá-me mais tempo para tentar uma melhor promoção.
Já marquei o reforço da vacina.
Aproveitei o dia de hoje e adiantei as limpezas na casa da minha mãe e na minha.
E agora, fecho o computador e o dia digital. Espera-me um gato e um livro muito velhinho.
Ultimamente tenho cozinhado mais de forma encadeada. Eu chamo ao cozinhar de forma encadeada, quando planeio uma refeição para sobrar um ou mais ingredientes que serão transformados noutra refeição.
É uma forma mais flexível que o “meal prep” semanal, que me permite aproveitar melhor as sobras e responder melhor a alterações de planos.
Não inventei a pólvora. Se pensarem no Natal, quantas/os não cozinham o bacalhau da consoada, já a pensar no farrapo velho?
O mais recente exemplo das minhas refeições encadeadas:
1.
No feriado fiz bacalhau à lagareiro. O lombo era grande, por isso fiz as batatas a murro em dose dupla.
Mas estava com fome e o bacalhau estava tão bom, que comi o lombo todo. Sobraram as batatas.
2.
Decidi fazer pescada à lagareiro: uma posta de pescada cozida, que reguei com o azeite e levei ao microondas para aquecer as batatas.
3.
Mas em vez de cozer só uma posta de pescada, cozi DUAS, para usar o peixe cozido no almoço seguinte.
Fiz um arroz de tomate (com pescada em lascas), usando uns cubinhos de molho de tomate que tenho congelado.
Quando liguei o forno para o bacalhau à lagareiro, aproveitei para fazer pão e uma sobremesa com massa filo (em que bastou o forno quente, desligado).