2kg de romã não faziam parte do cabaz. Por um deles paguei 0.90€ e o outro foi troca pelas nabiças, que faziam parte do cabaz. Eu detesto nabiças.
Acho que foi aqui, na caixa de comentários do blog, que soube que a Fruta Feia tinha chegado ao centro Gaia. Foi aqui que primeiro li os comentários positivos a recomendarem-me. A quem me incentivou a juntar-me à cooperativa, o meu obrigada.
– 2018: sapatilhas (já estragadas… era a qualidade; paguei com um cartão presente que ia expirar, a devolução dei a uma sobrinha);
– 2016: camisolas de algodão (pagas com cartão presente que ia expirar).
Ontem vesti um sobretudo que uma amiga me deu, com uma camisa que estava num dos muitos sacos de roupa que tenho recolhido, ao longo dos anos, junto a contentores de reciclagem.
Curiosamente, eu dei-lhe este, porque me estava um pouco justo e ela dei-me outro quase igual, mais ao meu tamanho. : )
Hoje passeava de carro pelas praias com a minha mãe e ao parar junto de um desses contentores, lá nos lembramos dos sacos da roupa que daí levamos:
Ela – Lembras-te? Tu não querias parar, mas depois voltaste para trás.
Eu – Pois, mas depois senti-me culpada por deixar ali e acabar no lixo. Era roupa de criança. Dividi por duas famílias.
Ela – E tinha roupa boa: casacos, um sobretudo,… Eu não percebo como não levam a uma instituição e deixam assim no lixo.
Nem eu, minha mãe.
E foi assim que os contentores deixaram de ser contentores e passaram a ser histórias entre nós.
É verdade, eu também comprei uma Bimby. É usada, ainda nem sei se vai avariar amanhã…
Parece estar tudo a funcionar, com excepção de um chiar. Pelo que li, é da lâmina e não afectará o funcionamento da máquina.
Custou 20 € numa loja solidária, que me garantiu devolução em crédito, se não estivesse a funcionar. Não vem com todos os acessórios, mas vem com os essenciais: lâmina, copo e cesto.
Sabem o que a funcionária me respondeu, quando lhe disse que não acreditava que funcionasse, porque se tratava de uma máquina muito cara?
Não imagina as coisas boas que deixam aqui.
Chegamos a este ponto. Não só descartamos as velharias, mas coisas de qualidade e como novas.
Não identifico em que loja foi, porque não têm Bimbys todas as semanas. : )
Comprei numa loja do costume, onde começo por procurar aquilo que preciso ou simplesmente gostaria de ser, sem pesar na carteira ou aumentar o meu impacto ambiental.
Compraria uma Bimby usada, sem garantia de funcionamento, por um valor superior? Não.
É como este puzzle que custou 1€ e ao qual não faltava uma única peça.
Precisava? Não, mas deu-me um enorme prazer!
De certa forma, sinto que hoje recebi um presente por me andar a portar tão bem.
E sim, se daqui a umas semanas eu confirmar que está a funcionar, vou reforçar o pagamento.
Comprem usado.
As lojas solidárias estão cheias de produtos.
Com a mudança de estação há sempre doações extra de roupa. Aproveitem.
O estudo e artigo reflectem o mercado norte-americano que está a viver uma situação particularmente dramática em que já existem cenários a apontar para 400 mil mortes por COVID-19.
Mas a pergunta do título é pertinente: Como vai ser o Natal…?
Do ponto de vista puramente consumista, posso dizer que já me decidi a antecipar algumas das minhas compras:
1. Presentes
Tenho muito poucos para comprar, mas planeio antecipar bastante.
Felizmente, a pequenada já está crescida e na pior das hipóteses, passo-lhes uma nota para a mão. 🙂
2. Frutos secos e especiarias
Planeio passar numa mercearia fina local e comprar os frutos secos e algumas especiarias.
Se voltarmos ao confinamento, não quero ter de me preocupar com esse tipo de compra ou recorrer a versões embaladas dos hiper.
3. Mercearia seca
Também com antecedência, quero ter coisas como amido de milho (leite creme), aletria e farinhas.
Com essas pequenas antecipações, sei que fico todos os ingredientes para os doces natalícios em casa, com tempo, sem stress e sem filas.