Quando me encontro na restauração, é geralmente uma refeição rápida e económica. Mas é muito frequente que o prato do dia venha acompanhado por uma garrafa plástica com água.
Eu passei a fazer uma de duas coisas: ou troco para uma garrafa de sumo (quando está incluído no menu) ou peço para me dar um copo de água da torneira.
É habitual que a pessoa que me serve diga “está incluído“, mas tem sido suficiente confirmar que sei e que ainda assim prefiro água da torneira.
O involucro de 2 revistas. Logo no dia 1, só quando estava a abrir é que tive consciência de que estava a abrir uma embalagem de plástico.
Confesso que me chocou o facto de nem ter pensado no que estava a comprar, quando andava há tanto tempo a pensar no início deste desafio.
Fácil de evitar
Uma ida a uma cadeia de fast-food.
Posso evitar. Eu passo bem sem os molhos. Costumo recusar a tampa, mas neste caso não o fiz porque estava no carro. Nunca quero a palhinha.
Há a solução óbvia que é não ir a esse tipo de locais.
A solução menos óbvia, para não me privar é utilizar o meu copo reutilizável com tampa que posso ter no carro e passar do copo deles para o meu, se precisar de transportar o refrigerante sem verter. Isto é algo que nunca me tinha ocorrido antes, até me obrigar a reflectir sobre este item.
Dois pacotes de leite. Plástico que separava fatias de queijo. Plástico a envolver o queijo. Plástico de uma tampa de garrafa de vinho.
O meu consumo de leite e café são o meu calcanhar de Aquiles. Estou a tentar corrigir, também por razões de saúde (o meu problema não é o leite, é o que lhe junto e a quantidade).
Posso comprar queijo na minha padaria, evitando as diversas embalagens. Vai ser o próximo produto que vou tentar comprar no supermercado, com os meus sacos.
Plástico de uma embalagem de leite.
Copo de iogurte (precisei para fazer caseiros). Infelizmente, nesse dia só consegui comprar um pack de 4.
Esta semana, fiz pouquíssimas compras embaladas: o leite, o vinho, os iogurtes e o queijo.
Os legumes e frutas foram comprados na cooperativa Fruta Feia e o pão foi comprado na padaria. Para todos estes, utilizei os meus sacos.
Aditamento:
Quase me esquecia, porque estava separado da reciclagem, porque deve ser entregue na farmácia.
Esta embalagem estava fora do prazo (desde Novembro…ups). Felizmente já encontrei uma embalagem de outra marca que é muito menor.
Aceitam-se sugestões para um desinfectante mais eficiente no que respeita a: prazos de validade, preço e menor desperdício.
Apesar das minhas áreas problemáticas de consumo, houve lixo plástico que deixei de fazer, com surpreendente facilidade.
Água engarrafada
Há anos que deixei de comprar água engarrafada. Bebo água da torneira que é muito boa e barata. Muito pontualmente consumo em ambiente de restauração, por ser a única que servem.
E a julgar por alguns estudos, parece que fico melhor servida.
Plástico das embalagens de rolos de cozinha, guardanapos de papel, lenços de papel e papel higiénico
Estou uma convertida ao pano. Tenho sempre uma versão papel para qualquer necessidade/urgência, mas a realidade é que raramente uso.
A excepção óbvia é o papel higiénico, mas para esse também arranjei solução, embora lamente o preço e a falta de concorrência.
Não sei se terão lido as notícias acerca de uma medida, há muito anunciada mas só agora aprovada (mesmo em vésperas de eleições, que coincidência).
Por depositar as garrafas de plástico num equipamento próprio, o consumidor irá receber uma contrapartida qualquer, ainda não quantificada.
Trata-se de um projecto piloto que visa aumentar a quota de reciclagem de garrafas de plástico que, será financiado por todos nós – nós pagamos as máquinas, a manutenção,….
As marcas, essas continuam a não ser responsabilizadas pelos custos associados às embalagens que escolhem.
A matemática é esta:
1º pagamos o produto no supermercado, e
2º pagamos o plástico desse produto com os nossos impostos.
E as marcas, em vez de investir em embalagens mais sustentáveis continuam a optar por plástico de utilização única, porque esse lixo somos nós que pagamos.