Eu e o ponto de cruz

Design: Modern Folk Emboidery (gratuito)

6450 pontos – 5 meadas de fio (porque só tinha tela Aida muito aberta e usei 3 fios)

Apaixonei-me pelo ponto de cruz aos 15 anos (ou por aí). Da aula cara casa, foi um salto, com o apoio monetário (porque não era barato) dos pais. Feita a conversão para os dias de hoje, a única revista de cruz que tive até ser adulta, custou aos meus pais a módica quantia de 15€.

Os restantes gráficos eram das revistas da biblioteca, que podíamos fotocopiar.

Depois vieram os primeiros salários e a colecção de revistas aumentou. Fiz todos os enxovais com todos os bonequinhos das crianças que iam nascendo, mas abandonei outros projectos. Tenho pegas de cozinha bordadas a ponto de cruz, que nunca entraram na cozinha porque são demasiado preciosas para isso. Não gosto de quadros pendurados porque tenho de lhes limpar o pó.

Em suma, abandonei um dos meus passatempos preferidos porque não lhe conseguia dar uma funcionalidade. Nunca me ocorreu que poderia simplesmente fazer ponto de cruz para o meu belo prazer. E honestamente, os desenhos que se viam nas revistas eram demasiado aborrecidos.

E veio a internet e encontrei os canais de Youtube e até de Twitch com ponto de cruz e descobri um outro mundo de potencialidades.

Não tenho escrito nos blogs porque passei todo o tempo livre a terminar a foto da peça acima. Será vendida ou leiloada a favor de Basel e da sua família.

Queria imenso fazer pequenos leilões, mas não sei bem como organizar a recolha do dinheiro sem fornecer os meus dados pessoais. Agradeço dicas que possam ter.

Concluindo, já tenho imensos projectos de ponto de cruz em mente e dois já estão a ser organizados: um quadro engraçado para o aniversário (em Novembro) de uma amiga e uma pregadeira com um botão de rosa, para o Dia da Mãe.

Esta noite, foi uma noite de um frio horrível em Gaza e já há notícias de 3 recém nascidos que morreram de frio. Horrível. Uma bilha de gás custa 300€. Já não há praticamente nada para queimar e há quem queime materiais tóxicos, como plásticos, para se aquecerem.

4 thoughts on “Eu e o ponto de cruz”

  1. Parabéns pelo trabalho.
    Eu também gosto imenso de ponto cruz e comecei a fazer muito nova. Qualquer “minuto” que tivesse livre era bem aproveitado. Hoje é mais fácil perdermo-nos no telemóvel. Tal como tu achava a maioria dos desenhos aborrecidos e as revistas eram emprestadas e fotocopiadas. Nos últimos anos também comprei as minhas próprias revistas. Gosto muito de fazer quadros daqueles bem preenchidos, mas com o passar dos anos a visão já não é a mesma e já não faço tanto. É um trabalho que deixo para os dias de Verão porque há mais claridade e é trabalho para fazer durante o dia.
    Lucia P.

  2. Carla Sousa

    Ficou muito bonito. Parabéns.
    Se calhar o paypal é uma boa opção, porque só dá o email. Mas pode limitar só a quem tem paypal…

    1. Pois, limita imenso.
      Neste momento, estou a pensar em algumas alternativas:
      – Paypal
      – MBWAY com um número dedicado
      – também tenho uma conta PaySafe que criei (associado às PayShop; preferia que não fosse para a minha conta bancária)
      Tenho de perceber bem como funciona tudo, para não fazer asneiras.
      Mas acho que um pequeno objecto bordado para o Dia da Mãe, para as madrinhas na Páscoa, num sorteio, seria uma boa oportunidade para recolher donativos e para receberem um presente grátis.
      Nada de estravagante: 50 cêntimos ou 1€, associado ao sorteio do totoloto ou euromilhões.

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