Sempre tive como evidência que planear menus é o método mais rápido de reduzir os custos com a alimentação. Confesso que tenho sido relapsa na concretização, por preguiça e frequentes visitas aos meus pais (com direito a jantar) são as mais frequentes desculpas.
Sabiam que a compra de produtos alimentares em promoção aliados ao planeamento de menus são apontados como podendo diminuir as contas das nossas compras em 50%.
Já tive algumas versões de menu semanal. Decidi experimentar uma que me permitisse um planeamento a longo prazo. Isto porque, parece-me mais simples começar por um dia a dois dias por semana.
Eu pretendo utilizar uma folha de cálculo (ficheiro aqui), mas há quem lance os menus num calendário Google, que permite indicar que determinada refeição é semanal ou outra periodicidade.
Coloquei uma linha para anotar uma ou outra promoção, mais interessante, para essa semana. Por exemplo, tenho um cupão de 50% na compra de dourada, em Fevereiro, evidentemente, devo planear refeições com dourada para essa semana e/ou seguintes.
Sem pressas
O planeamento de menus visa ajudar, não complicar. Por isso, não complique, comece aos poucos. Uma refeição por semana, um dia fixo em que se come batatas cozidas com atum e já tem uma refeição no seu menu.
Poupar é um negócio de família
Se vive com alguém, costuma-se dizer que deve pedir a sua opinião. Eu diria mais, deve pedir colaboração e responsabilizar os coabitantes pelo esforço. Se todos beneficiam da poupança, todos se devem esforçar para a conseguir.
O meu objectivo, nas próximas semanas é planear para poupar. Para mim, isso significa, na mesma proporção, planear de acordo com as promoções em vigor e com o que já tenho no meu congelador e armário. Com efeito, nunca é demais dizer que poupar também é não desperdiçar.
Por isso, comecei por tirar tudo do congelador para um inventário. Assim, sei que alimentos precisam de ser gastos. Também tenho o meu inventário de todos os alimentos secos, enlatados, etc.
Foi o meu ponto de partida. Para mim, é mais fácil planear semanalmente.
Opto por começar por consumir as refeições pré-preparadas que congelei. Mas começo pelo itens dos quais tenho mais que uma unidade.
De seguida, é só lançar os diversos itens no menu. Começo por lançar semanalmente os produtos que tenho em múltiplos (pescada com molho ou hambúrgueres de peru). Como já tenho esses alimentos, só tenho de decidir os acompanhamentos que faço variar de 15 em 15 dias ( por exemplo, posso comer a pescada com molho semanalmente, mas numa semana é com puré e noutra com batatas cozidas e legumes).
Apenas com esses dois itens, tenho (no mínimo) 2 jantares por semana, durante 1 mês. E como estou a gastar do meu congelador, o dinheiro já foi gasto.
Neste momento, volto-me para as refeições pré-preparadas, com apenas uma unidade. O meu objectivo é consumir tudo o que já preparei, mas sempre com o cuidado de formar um menu semanal nutricionalmente equilibrado.
Depois tenho o que chamo as minhas regras pessoais; coisas como:
– 2ª feira sem carne; pizza é coisa de jantar de domingo; 6ª feira à noite costuma ser para as compras, pelo que opto por refeições pré-preparadas ou rápidas; domingo vai ser para cozinhar lasanha de peru para a família, pelo que vou aproveitar para fazer a mais para congelar (daí precisar de esvaziar o congelador); sábado de manhã é dia de mercado de peixe pelo que geralmente é dia para abusar do peixe fresco – grelhado ou frito.
Certamente terá as suas regras pessoais.
Como podem ver, comecei de forma simples. Coisas que cozinho todos os dias. Não fui buscar o livro de receitas para introduzir pratos novos. Acredito que o truque para o sucesso, seja começar com aquilo que conhecemos.
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