Mês de Julho sem plástico

Confesso que é a primeira vez que ouço falar do “movimento” de sensibilização para a não utilização de plástico que ocorre em Julho. Talvez seja o primeiro ano.

 

Este tipo de movimento, poderá parecer um pouco inútil, mas a verdade é que me ajuda muito. Quando eu me concentro em mudar um hábito durante um ano, acabo por tomar decisões de forma mais consciente, em vez de actuar em piloto automático. 

Uma vez li uma frase (não sei de quem), que dizia: “nós não herdamos a terra dos nossos antepassados, foi-nos emprestada pelos nossos filhos”.

 

Preservar o planeta não é uma questão moral, é uma questão prática – necessitamos dele para viver. As alterações climáticas não são uma ameaça futura, já estamos a senti-las e a vivenciá-las. Aquele futuro apocalíptico que vemos nos filmes está a bater-nos à porta. 

 

Mas voltemos ao plástico.

 

Estou a fazer de 2016 um ano sem garrafas de água de plástico. 

No início do ano consumi uma, ao almoço, numa refeição. Em piloto automático, só me lembrei depois, que era suposto não comprar.

Bebo da torneira e levo para o trabalho a minha garrafa reutilizável. 

 

O meu problema são os talheres de plástico em estabelecimentos.

Na semana passada estava num comboio e precisei de tomar uma meia de leite (para acordar). Resultado, chego à cabine restauração e servem-me com uma colher de plástico. O que fazer?

O mesmo quando vou sair com a minha mãe e vamos comer salada de fruta: plástico. 

Começo a andar com talheres? Peço talheres não plástico, quando sei que a resposta é negativa? 

Aceitam-se sugestões. 

 

O meu calcanhar de Aquiles são os sacos de congelação.

Eu tenho um sério problema. Uso demasiados sacos de congelação e raramente (igual a “quase nunca”) os reutilizo. 

Já comprei 4 caixas de alimentação mini para coisas pequeninas, por exemplo pequenas sobras de um molho, ou assim. 

Outra coisa que me ocorreu fazer foi deixar o saco de congelação no congelador. Eu explico melhor: terminei os meus restos de cebola – eu pico e coloco no congelador para não estragar e ser mais rápido a utilizar – e em vez de tirar o saco de congelação do frigorífico, e ele acabar no lixo, deixei-o no congelador para voltar a encher.

É que, como cozinho só para mim e as cebolas são grandes, acabo sempre por utilizar apenas metade. A outra vai para o congelador, já picada.

 

Em suma, estou a tentar mudar este hábito em particular e substituir os sacos de congelação por caixas e frascos. 

Por isso, deixo-vos com um link com fotos bastante esclarecedoras (https://zerowastechef.com). É possível, basta deixar de ser preguiçosa.

 

Não sei o que vou conseguir mudar, mas vou tentar fazer o meu melhor.

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https://descontos.blogs.sapo.pt/2862708.html

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