usado é bom

O desperdício que produzimos (ou) Roupa a €0.50!!!!

Ontem vi uma foto de uma mini montanha de roupa, toda despejada junto a contentores de reciclagem. Nem em sacos, estava. 

Quem a publicou, referiu ter assistido à descarga, por uma carrinha de uma instituição de solidariedade. Isto acontece porque há roupa que não é vendável, mas também porque não há quem a compre. 

 

Eu pergunto-me: porquê? Eu compro pouca roupa, mas mais de 70% é usada. Se excluir meias e aquela que tenho de comprar para gastar cartões de presente, a roupa usada deve ser 95% de toda a que compro. No calçado, tenho maior dificuldade em arranjar usado.

 

E para provar que andam a desperdiçar dinheiro nos centros comerciais, eu fiz à loja Despertar de Vila Nova de Gaia (espero que ninguém se chateie pelas fotos).  Tudo o que fotografei custa €0.50. Aliás, é o preço da roupa dos cestos, o resto são casacos e sobretudos.

 

Há uma torre de calças de ganga. Só precisam de paciência para encontrar o vosso número. Recomendo que levem uma fita métrica.

 

Vão encontrar de tudo: homem, mulher, criança; roupa, calçado e acessórios; de muito usados a novos com etiquetas.

 

Vamos aos looks? 

 

Excelente para meia estação. Eu adoro gangas!

Um blusão muito quentinho (esqueci-me de mostrar o forro).

 

A pequenada também tem direito e estas calças estavam como novas.

Adorei os gráficos.

Escuras como eu gosto. Já cá cantam!

E para quem não abdica das marcas, aqui está a primeira: Diesel.

Uma das coisas que gosto desta loja é que posso encontrar algumas peças clássicas para o trabalho. Estas calças eram novas. Ainda tinham o suporte plástico da etiqueta.

 

Mas as fashionistas também têm por onde escolher. E nada diz mais fashionista, que um padrão tigresa.

Estas estavam em muito bom estado e são mesmo ao meu gosto pessoal.

O branco que se vê é só pó. Infelizmente dois números acima do meu.

Esta camisola estava como nova. Aliás, bastava olhar para o estado da etiqueta.

Esta tinha manchas, mas nada que não pudesse ser tapado, para combinar com os restantes gráficos.

 

Que tal? 

 

P.S. – Esqueci-me da roupa de grávida:

 

https://descontos.blogs.sapo.pt/3202726.html

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Outubro – Mês da Poupança #3

Comprar usado é bom – poupa-se a carteira e o ambiente. Agora repitam 10 vezes. 

 

Actualmente, há INÚMERAS coisas que compro usado ou novo em lojas sociais. Por exemplo, depois de destralhar a minha cómoda e começar a utilizar caixas de cartão para criar módulos de organização no meu guarda-fatos, encontrei este, por €1.00 na Remar:

Parece que estava à minha espera. Novo, no Ikea, custa €7.99.

 

Também comprei uma camisola de mangas compridas por €1.00. É larga, mas eu já aprendi a fazer esse tipo de reduções. Comprei-a porque era mesmo nova.

E eu comprei mais um jogo por €1.00, que sei serem vendidos a mais de €20 novos.

A minha mãe também comprou 3 peças de roupa por €1.00/cada.

 

As compras de usados têm sido inúmeras, especialmente em vestuário e livros. Sinceramente, há coisas que já não imagino comprar novas, quando existem tantas alternativas mais económicas e sustentáveis. 

 

E não são apenas compras. Há trocas e até doações que são feitas em redes sociais. As minhas sapatilhas preferidas, foram trocadas por um puzzle que não usava.

 

E até hoje, “choro” as duas caixas de Lego Star Wars que não comprei por €3.50/cada, numa loja social. 

 

https://descontos.blogs.sapo.pt/3152657.html

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Camisola Oysho por €1.00 – zero impacto ambiental

Esqueci-me de mostrar a camisola de dormir que comprei há cerca de 10 dias. A compra foi feita numa loja solidária da Remar e o item era usado, ou pelo menos foi descartado.

 

Há algum tempo que estava a pensar em comprar mais alguma roupa para dormir, especialmente de meia estação porque, o que tenho, salta de manga curta para flanela.

 

A foto mostra a camisola, depois de dormir com ela, sem passar a ferro e sem respeitar a etiqueta que dizia que não poderia lavar acima dos 30º ou usar secador de roupa. Nada mau, hein?

 E porque foi descartada uma camisola como nova? Com a malha a não evidenciar quaisquer sinais de uso? 

O meu palpite é que a pessoa que a comprou tentou tirar um laço que teria na gola e furou a malha. E como o remendo era visível, já não quis a camisola.

 

E assim, fiquei com uma camisola para dormir, nova para mim, por apenas €1.00. 

 

 

 

Sabiam que o impacto das roupas usadas para África já é tão significativo que há paises a banirem esse comércio? Associado ao impacto positivo, que é o acesso a roupas baratas, há os aspectos negativos como o afundamento de economias locais de têxteis; ou ambientais, devido à lavagem de materiais sintéticos que largam microfibras.

 

 Se 1 milhão de mulheres* comprasse o seu próximo item de vestuário usado, em vez de novo,  evitaríamos que 6 milhões de kg de poluição por carbono, entrasse na atmosfera.”

 

Se os valores estão ou não correctos, eu não sei. Mas sei que uma peça usada é algodão não plantado, regado, protegido com pesticidas, colorido com tintas, água não gasta, electricidade não gasta, gasolina não gasta na produção e distribuição.
Em suma, alguma coisa é poupada e é por isso que uso roupa usada.

 

* A referência a mulheres prende-se com o facto de ser um cartaz de um movimento feminino que tem como objectivo ter um impacto positivo nas alterações climáticas, através de medidas práticas, nas nossas vidas diárias. O enfoque é reduzir a poluição, reduzir o desperdício e economizar energia.

 

 

https://descontos.blogs.sapo.pt/3146077.html

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