Um cliente do Minipreço de Perafita, Matosinhos, comprou um bocado de leitão que tinha larvas. Só em casa é que deu conta e fez um vídeo, que publicou no Facebook. O caso passou-se na quarta-feira.
O termo é inglês e a tradução literal seria “despejar”.
E é mais ou menos isso: traduz uma prática comercial que consiste em despejar um produto no mercado, com um preço demasiado baixo para esse mercado (por vezes, abaixo do custo de produção). O propósito é fazer com que todos os restantes fabricantes/vendedores, que não conseguem competir, desapareçam. Depois, sendo a única oferta do mercado, poderão impor os preços que bem intenderem.
Por isso, é proibido. Para proteger os consumidores, apesar de estes não poderem compreender no momento em que querem aproveitar os preços baixos.
Não quero com isto dizer, em momento algum, que as práticas do Continente e Pingo Doce, descritas na notícia são práticas de dumping. Primeiro porque não tenho suficientes conhecimentos de economia ou do próprio mercado.
Porém e num contexto generalista, há também que ter em atenção que a protecção dos consumidores contra práticas de dumping é necessária e bem-vinda. Independentemente do caso em concreto, é bom saber que as autoridades estão atentas ao fenómeno.