Faça Você Mesmo

Começo pela advertência: no que respeita a ingredientes em de pastas de dentes já tudo e o seu contrário. 

 

Por exemplo, eu faço uma pasta de dentes que tem como ingrediente o bicarbonato de sódio e já li que tal poderá danificar o esmalte. Há quem utilize esta pasta de dentes em alternância com a normal, para branqueamento. Há quem defenda o flúor e há quem o conteste.

 

A minha escolha não tem de ser a vossa.

 

 

 

Pasta de dentes caseira

20 gr de infusão de salva (eu uso cerca de 2 c. sopa de salva seca) 

20 gr bicarbonato de sódio

20 gr de argila branca 

5 gotas de óleo de hortelã pimenta bio (facultativo)

 

Coar a infusão com papel de cozinha ou gaze. Misturar bem todos os ingredientes, desfazendo os grumos que possam surgir com uma colher.

No final, adicionar umas gotas de óleo essencial de hortelã pimenta, se desejarem um pouco de sabor familiar.

 

Eu faço pouco de cada vez, dá para cerca de 10-15 dias, para uma pessoa.

 

Custo das embalagens dos ingredientes:

Bicarbonato de sódio, 450 gr (na farmácia) – €1.97

Argila branca, 250 gr (na ervanária) – €1.95

Saco de folhas de sálva (na ervanária) – €1.70

óleo de hortelã pimenta bio (na ervanária) – €16.23

 

https://descontos.blogs.sapo.pt/2905786.html

Eu vejo a partilha de bens, não como caridade, mas como responsabilidade social.

Choca-me particularmente, ver alguns donativos em lojas sociais: coisas estragadas e rasgadas, como que os pobres não tivessem outra obrigação que viver com o lixo dos ricos. 

 

Há gestos que não custam: um pouco de fita cola numa tampa de um puzzle que vai ser doado, verificar se as peças vão todas, abrir um item electrónico para perceber se não está tudo estragado porque as pilhas verteram ácido, um botão numa peça de roupa,…

São pequenos gestos que reflectem o espírito da doação: responsabilidade social ou uma desculpa para não lidar com o desperdício?

 

Invoco em minha defesa que não sou eu, a comprar bonecas escanzeladas, para as minhas sobrinhas.

 

https://descontos.blogs.sapo.pt/2903294.html

No que respeita a vestuário, um dos meus objectivos é conseguir costurar o maior número possível de peças, para usar. 

Claro que não me imagino a costurar casacos e coisas elaboradas, mas peças mais simples como t-shirts, calças, blusas. 

Tenho estado a experimentar algumas peças com tecidos da minha mãe. Escolho os mais feios e estragados, porque não quero estar a gastar tecidos bons em projectos de aprendizagem, que podem não correr bem.  

 

Foi assim com este. Peguei num tecido que não era particularmente bonito para costurar umas “calças pijama” (com elástico) para andar por casa. 

 

Utilizei os moldes da revista Burda Style 5/2013, que consegui em trocas. Foi uma péssima ideia começar por um modelo com bolsos – é o que dá mais trabalho. Em vez de cordão, optei por elástico.

Mas depois de algum trabalho, lá ficaram prontas. Não ficaram perfeitas nem bonitas, mas ficaram funcionais. Já as tenho vestidas.

 

Entretanto, continuo um génio na máquina da costura… a cozer alfinetes à roupa.

 

Considerando que, durante o inverno utilizo sempre camisolas a tapar a cintura, estou seriamente a considerar experimentar tecido normal de calças para fazer este modelo. Estilo clássico (para o trabalho) com o conforto de umas calças de elástico.

 

https://descontos.blogs.sapo.pt/2893387.html

Bainhas em calças de ganga à mão

 

 

Bainhas de calças de ganga e de fato de treino à máquina

Cuidado com os cortes. Um dia cortei na linha errada… aquela que seria a de comprimento. 

  

 

Já aumentei mangas de pijamas que encolheram

  

Já fiz dois porta-moedas “da avó” para oferecer:

 

 

Já fiz um porta-moedas para mim (pequeno):

 

Retirei o “sino” de uma calças de bombazine da minha mãe:

 

 

Já decorei e remendei várias tshirts básicas 

    

 

Fiz inúmeros acessórios e brinquedos em feltro para a pequenada.   

 

Já apertei uma camisola de lã.

 

Já cortei mangas de camisas:

 

Já apertei camisas:

Já fiz estojos, bolsas para telemóvel, capa de agenda… 

 

E aprendi tudo no Youtube 😉

 

https://descontos.blogs.sapo.pt/2888843.html

 

Sabem aqueles mosquitos barulhentos, que fazem os possíveis para nos acordar durante a noite?

Aparentemente não é coincidência que se especializem a andar à volta das nossas cabeças – usam a respiração para nos localizar. 

 

Eu não gosto de insecticidas pelo que utilizo dois repelentes naturais destes bicharocos: ramos de eucalipto e vinagre. Aparentemente eles também são sensíveis ao cheiro. 

 

Coloco uns ramos de eucalipto presos na cabeceira da cama (eu adoro o cheiro) ou um frasco com dois dedos de vinagre na mesinha de cabeceira (ou os pés da cama e os pés da mesinha de cabeceira, para não correr o risco de virar). 

 

Bons sonhos!

 

https://descontos.blogs.sapo.pt/2890562.html