Recentemente, deparei-me com um pano de cozinha muito danificado (malha do tecido a abrir). Mas como é um material muito absorvente, decidi aproveitar para fazer uns panos para limpar superfícies na cozinha.
Cortei em 4, dobrei e costurei (do avesso) de forma a ficar com um pequeno pano muito prático e absorvente.
Há muito tempo que raramente utilizo rolos de papel. Na verdade, a utilização é tão pouca, que começo a pensar que ainda os tenho mais por hábito. Só uso em situações extremas, em que o produto a limpar iria inutilizar o pano de limpeza.
Já agora, fica a minha opinião que não há produto nenhum, que seja mais “sustentável” que não desperdiçar aquilo que já temos.
Deitar fora o velho (ainda útil) para substituir por uma versão “verde” não é sustentabilidade.
Hoje, enquanto limpava a casa da minha mãe, achei que uma passadeira estava a escorregar bastante. Sei que há telas antiderrapantes, mas não quis esperar, nem achei que seria a melhor solução.
Neste caso, é uma passadeira que não é lavada na máquina da roupa. Assim, não tive receio nenhum em aplicar cola com a cola de pistola quente, criando uma zona que aderisse bem à tijoleira.
Não sei como irá manter-se no futuro (penso nas lavagens), mas neste momento, estou muito satisfeita com o resultado final.
Este fim de semana, decidi fazer um projecto de costura com materiais que tinha cá por casa. Numa das minhas caixas de materiais, encontrei muitas calças que me estão justas na barriga (40 em vez de 42).
Esta é ideia, de cortar na zona dos bolsos e aplicar elástico, é excelente e estou mortinha para experimentar.
Poupo-vos o trabalho: a leitura só interessará a quem se interessa por máquinas de costura.
Apresento-vos a minha “turbinadora” (não acho que a palavra exista), assim nomeada por uma das minhas sobrinhas, depois de praticar nela.
A razão do nome é simples: no que respeita a velocidade, ela vai de 0 a 100 em 3 segundos. Por vezes parece que consigo abrandar a velocidade no pedal, mas em regra, não. Para uma aprendiz, isso não é fácil e a prova são as diversas costuras tortas.
Há uns 10 anos que tenho a máquina, mas só esta semana me dispus a procurar uma solução. Na verdade, sempre achei que o problema é da costureira.
Qual não é a minha surpresa quando comecei a encontrar fóruns com diversas soluções, até para diminuir a velocidade em máquinas de costura industriais. Das mais rebuscadas (mexer no motor) até às mais simples:
Foi ao experimentar a solução do vídeo que percebi que o meu pedal não está bem. Com um frasco de vidro rectangular, consegui o ponto em que andava mais devagar. Porém, umas vezes andava devagar e noutras não andava de todo.
E é isso a que me apercebo ao costurar. Vou carregando e, por muito devagar que vá carregando, na generalidade das vezes só funciona na velocidade máxima.
Agora “só” tenho de encontrar um bom pedal.
Julgo que irei acatar a sugestão de uma amiga e ir com a máquina a uma loja de reparações/peças onde possa testar os pedais disponíveis.
10 anos… com um pedal avariado.
Já agora, aproveito para vos contar que abri o pedal para tentar encontrar algo que pudesse estar mal, que pudesse olear e resolver o problema.
Tive o cuidado de desligar a ficha da corrente eléctrica.
Quando voltei a ligar a ficha à corrente, percebi que era da impressora.
Em suma, se tivesse sido mais engenhosa (e mexido no interior no pedal), tinha apanhado um valente choque eléctrico.