Antes de mais, é importante dizer-vos que há muito que acompanho a questão da utilização de máscaras “de protecção” feitas de tecido. Li estudos, fui seguindo as informações que me chegavam de profissionais de saúde de outros países (mais atingidos) e cheguei às minhas conclusões.
Os estudos sobre a matéria são poucos mas existem. Entre as variáveis – tecido, modelo da máscara, colocação correcta ou não, modo de utilização, higienização – a “protecção” contra um vírus poderá ser entre 1% e acima dos 80%.
Para ficarem com uma ideia, sugiro que borrifem um paninho com um perfume qualquer. Ou tentem cheirar os vossos aromatizadores de casa.
Usem a máscara – qualquer uma, desde que em tecido 100% algodão – e tentem cheirar. Se conseguirem, é mau sinal. É assim que fazem os treinos médicos para utilização de material de protecção pessoal. Se conseguirem cheirar, têm de começar de novo.
Outro problema que antecipo, é a tentativa de utilizar filtros que não foram concebidos para serem respiráveis, nomeadamente filtros de aspirador com fibra de vidro que poderão ser muito perigosos. Eu não conheço os materiais e por isso não os utilizo.
Mas se olharem para as distâncias que percorrem os nossos “perdigotos” quando falamos, tossimos ou espirramos, então fica claro porque temos de usar máscaras, nem que sejam só de tecido.
Não é para nos proteger a nós, é para proteger os outros. E se os outros fizerem o mesmo, então estamos todos a protegermo-nos uns aos outros.
Um por todos e todos por um.
Eu tenho máscara de tecido (que utilizo) e já costurei umas duas dezenas para familiares e amigos. Só o fiz quando estes/as começaram a enviar-me as suas fotos de tentativas de costura sem máquina (que eu tenho).
Há inúmeros vídeos instrutivos sobre como construir uma máscara de tecido caseira, sobre diferentes modelos, tipos de tecidos e com e sem máquina de costura.
Para uma versão muito simplificada, só precisam de um tecido quadrado (100% algodão) com cerca de 40-50 cm e dois elásticos de cabelo. Depois é só dobrar:
a) que consigam resolver o problema, se vos acontecer o mesmo;
b) se rirem um bocado da minha estupidez.
Há cerca de 2 anos mudei o telhado e reparei uma parede da sala.
Por causa disso, tive de retirar tudo da sala. Nunca mais o leitor de DVD funcionou. Ouvia o som, mas sem imagem.
Mexi, pensei que tivesse ligado mal os cabos, que fosse do cabo scart, que fosse da ligação ao cabo scart.
Dois anos.
Ontem decidi voltar à carga, porque um leitor de DVD dá jeito para ver filmes e tal…
Fiz uma coisa que ainda não tinha feito: parti do pressuposto que o cabo scart tinha uma entrada e uma saída, em vez de ser indiferente que ponta se ligava à TV e ao leitor de DVD.
O Público faz um verdadeiro serviço público ao divulgar que a Organização Mundial da Saúde tem receitas simples de como criar gel desinfectante.
Recomendo a “fórmula 1” da OMS, porque me parece ter os ingredientes mais simples: álcool 96%, água oxigenada (serve para conservar o preparado) e glicerina.
A glicerina pode ser comprada na farmácia.
A título exemplificativo do preço, tenho um pequeno frasco com 60 ml que custou €1.40, embora já o tenha há bastante tempo. Dois frascos, permitiriam fazer cerca de 3 litros de gel.
E se sobrar glicerina, saibam que é um excelente produto para fazer bolas de sabão gigantes.
Depois de testar algumas receitas, a que realmente resultou em bolas de sabão gigantes foi a do blog Design Dazzle a que adicionamos glicerina líquida.
12 copos de água
1 copo de líquido da louça
1 copo de fécula de milho (farinha Maizena)
2 c. (sopa) de fermento
2. c. (chá) de glicerina
Misturar tudo e deixar repousar durante cerca de 1 hora (faz toda a diferença).
Alerto para o facto de que a mistura possui uma forte concentração de químicos. Se saltar para os olhos (como poderá acontecer quando as bolas de sabão rebentam) estes deverão ser lavados com abundante água limpa.