Neste final de ano, vi-me forçada a reavaliar a forma como estava a gerir o meu tempo.
Há muito que procurava negar o inegável, que é a minha crescente dificuldade em organizar o meu tempo, face às crescentes necessidades que sinto, a nível familiar e profissional.
Porém, a verdade é que me sinto emocionalmente dependente desta presença online. Desde os primeiros posts neste blog, que sempre afirmei essa realidade – eu retiro mais deste blog, que provavelmente vós.
Mais, continuo a acreditar que a minha voz continua a ser relevante, num espaço mais preocupado a captar a nossa atenção (e cliques), que a gerar conteúdos reais e úteis.
Muitas vezes encontro-me no entroncamento de apelar ao não consumo, mas não querer de deixar de publicitar boas opções de consumo eficiente. Não sou perfeita, vou fazendo o possível. A única coisa que posso garantir, é a minha honestidade e transparência.
Concluí que já não poderei continuar a fazer é a minha parte preferida do blog – a tabela de frescos.
Quando era um folheto, por supermercado e por semana, ainda era possível. Neste momento, é simplesmente demasiada informação – os folhetos multiplicam-se pela semana e de consumir uma manhã, passou a duas e mesmo assim nem sempre conseguia.
Infelizmente, sou forçada a fazer escolhas.
Numa nota positiva, continuo a ser uma pessoa incapaz de ficar calada no que respeita a um estilo de vida frugal (sim, isso é uma coisa positiva). Esta é a minha tribo.
“Uma tribo é um grupo de pessoas conectadas entre si, conectadas a um líder, conectadas a uma ideia. Por milhões de anos, os seres humanos fizeram parte de uma tribo ou outra. Um grupo precisa apenas de duas coisas para ser uma tribo: um interesse compartilhado e uma maneira de se comunicar.” – Seth Godin
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