Poupar com uma melhor gestão

 

A minha primeira advertência é: este post será um pouco longo.

 

A minha segunda advertência é: este post não interessará a todos que passam por aqui e lêem o blog. É especialmente destinado a pessoas que, como eu, procuram uma estratégia activa de poupança continuada e estruturada.

 

A minha terceira advertência é: este post reflecte a minha estratégia pessoal para o meu orçamento familiar, hábitos de consumo e espaço disponível. 

 

Se passarem deste ponto, fazem-no por vossa conta e risco. 

 

 

 

Há algum tempo que dei a conhecer as minhas motivações para passar a ter uma estratégia activa de poupança, vocacionada não apenas para melhor gestão dos meus recursos, mas (porque felizmente ainda posso fazê-lo) cortando custos para alocar o meu dinheiro para outros destinos: crédito pessoal, fundo de emergência para saúde e desemprego, reparações de carro e casa e finalmente para a velhice.

 

Hoje, com uma mudança de emprego que determinou que passasse a ganhar ainda menos, com um episódio de saúde que poderia ter-se tornado numa incapacidade permanente, sinto-me ainda mais culpada com o que desperdicei nos anos em que valorizei o consumo acima da segurança de um pé de meia. Porque, na verdade, quando somos jovens não valoramos o que os nossos pais nos dizem e expressões como pé de meia, são relegadas ao esquecimento.

 

Mas ainda tenho emprego e saúde e poupar pouco é poupar. Nem que sejam €5.00/mês para os livros escolares em Setembro… o tempo voa. E é na antecipação e no planeamento que se conseguem as verdadeiras poupanças.

 

Quando lanço o repto, dizendo que planear menus e organizar as compras é a melhor forma de reduzir as despesas mensais com alimentação (e diria mais… reduzir desperdícios) e me respondem… mas eu não consigo fazer isso, penso sempre: ainda não consegue… se começar, aprenderá e passará a conseguir.

 

Foi assim comigo, com o registo das despesas. Passei a fazê-lo, esquecia-me, retomava e agora já nem penso nisso. Faço sempre, dia a dia, num minuto, abro o ficheiro e limpo os papéis do porta moedas.

 

Por isso, tenham ou não os armários cheios, agora é o momento de pensar no orçamento familiar como uma tarefa. Se pensarem na sua gestão como um emprego part-time em que, o vosso rendimento é aquilo que poupam no final do mês

 

E fazer uma gestão do orçamento familiar é trabalho de equipa: toda a família deve estar envolvida e motivada

 

E já há muitas famílias a fazê-lo, com as mais diversas estratégias.

 

O meu registo é simples, mais adaptado a compras com as complicações dos descontos e vales de desconto. É a minha realidade. A “poupança” por compra, em termos percentuais, é meramente acessória. O que me interessa é o que gasto no final do mês. Poderão gravá-lo daqui (abrem a página, e escolhem a opção “download”).

 

A LB também esteve a trabalhar no seu registo, que analisa com maior detalhe a particularidade de cada talão de conta.

 

Já a MJ aposta num registo mais integrado em que coloca todas as despesas do seu orçamento familiar. E no final, ainda tem folhas para o stock.

 

Este post não seria possível sem a colaboração e generosidade da LB e da MJ que aceitaram partilhar as suas folhas de cálculo. Os meus sinceros agradecimentos.

 

 

https://descontos.blogs.sapo.pt/156364.html

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